IBC-Br cai 4,05% em 2020, sem ajuste, afirma BC

Em um ano marcado pela pandemia do novo coronav�rus, a atividade econ�mica brasileira fechou 2020 com retra��o de 4,05% em rela��o a 2019. O porcentual foi medido pelo �ndice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) na s�rie sem ajustes sazonais, que permite compara��es entre os anos.

Conhecido como uma esp�cie de "pr�via do BC" para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve mais precisamente como par�metro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. De responsabilidade do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), o PIB do ano passado ser� divulgado apenas no dia 3 de mar�o.

No ano passado, os efeitos da pandemia do novo coronav�rus sobre a economia, apesar de percebidos em fevereiro, se intensificaram em todo o mundo a partir de mar�o. Para conter o n�mero de mortos, o Brasil adotou o isolamento social em boa parte do territ�rio, o que impactou a atividade econ�mica. Os efeitos negativos foram percebidos principalmente em mar�o e abril. A partir de maio, o IBC-Br demonstrou rea��o.

Apenas em dezembro, o IBC-Br avan�ou 0,64% em rela��o a novembro, na s�rie com ajustes sazonais. Foi o oitavo m�s consecutivo de alta. Medido em pontos, o indicador passou de 137,45 pontos em novembro para 138,33 pontos em dezembro. Este � o maior patamar para o indicador desde fevereiro do ano passado (140,24 pontos), antes do acirramento da pandemia.

Na compara��o entre os meses de dezembro de 2020 e dezembro de 2019, houve alta de 1,34% na s�rie sem ajustes sazonais. Esta s�rie encerrou com o IBC-Br em 139,30 pontos em dezembro. Este � o maior patamar para um m�s de dezembro desde 2014 (145,48 pontos).

Revis�es

O Banco Central revisou dados do IBC-Br na margem, na s�rie com ajuste. O IBC-Br de novembro foi de +0,59% para +0,68%, enquanto o �ndice de outubro passou de +0,75% para +0,77%. No caso de setembro, o �ndice seguiu em +1,76%. O dado de agosto passou de +1,58% para +1,54% e o de julho foi de +2,44% para +2,30%. Em rela��o a junho, o BC alterou o indicador de +5,32% para +5,36%. No caso de maio, de +2,06% para +1,67%.