
"Anuncio que teremos mudan�a, sim, na Petrobras. Jamais vamos interferir nessa grande empresa na sua pol�tica de pre�o, mas o povo n�o pode ser surpreendido com certos reajustes", declarou Bolsonaro, durante evento do governo relacionado �s obras de transposi��o do Rio S�o Francisco em Sert�nia, no Estado de Pernambuco. "Fa�a-os (reajustes), mas com previsibilidade, � isso que n�s queremos", acrescentou.
Na quinta-feira, durante transmiss�o ao vivo nas redes sociais, Bolsonaro criticou duramente o reajuste anunciado pela Petrobras e afirmou que "alguma coisa" ocorreria com a petrol�fera nos pr�ximos dias, sem entrar em detalhes. Bolsonaro fez ainda uma amea�a indireta ao presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, ao citar que o comandante da estatal disse n�o ter "nada a ver com os caminhoneiros". Segundo o chefe do Executivo, isso teria "uma consequ�ncia, obviamente".
As declara��es da quinta do presidente impactaram nas a��es da Petrobras, que come�aram em forte queda nesta sexta.
No evento em Sert�nia, Bolsonaro destacou que a composi��o do pre�o dos combust�veis n�o ser� mais um "segredo de Estado" e exigiu transpar�ncia. "Se l� fora aumenta o pre�o do barril do petr�leo e aqui dentro o d�lar est� alto, sabemos das suas repercuss�es no pre�o do combust�vel. Mas isso n�o vai continuar sendo um segredo de Estado. Exijo e cobro transpar�ncia de todos aqueles que tenho responsabilidade de indicar", disse.
Em sua fala, Bolsonaro ressaltou as medidas anunciadas na quinta de zerar impostos federais sobre o �leo diesel, por dois meses, e sobre o g�s de cozinha de forma permanente. "Se na origem ele (g�s de cozinha) custa menos de R$ 40 n�o justifica na ponta custar R$ 90 ou R$ 100", afirmou. As medidas de isen��o dos tributos federais come�ar�o a valer a partir de 1º de mar�o.
"O governo federal faz a sua parte, bem como decidimos que nos pr�ximos dois meses zeraremos tamb�m os impostos federais em cima do diesel", comentou Bolsonaro. "Nesses dois meses estudaremos medidas que possam realmente trazer conforto na quest�o de combust�veis no Brasil", declarou.
No caso do diesel, o an�ncio de Bolsonaro � uma forma de atender as demandas de caminhoneiros, categoria que apoiou o presidente nas elei��es de 2018.
No evento desta sexta para o acionamento das comportas do primeiro trecho do Ramal do Agreste, o presidente estava acompanhado dos ministros Rog�rio Marinho, do Desenvolvimento Regional, Gilson Machado, do Turismo, e Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, al�m do l�der do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).
