O governo deve gastar R$ 34,2 bilh�es extras com a nova rodada de aux�lio emergencial a vulner�veis, prev� a Institui��o Fiscal Independente (IFI) do Senado. A proje��o considera um programa com quatro parcelas de R$ 250, pagas a 45 milh�es de benefici�rios.
O custo total do aux�lio ficaria em R$ 45 bilh�es, mas uma parte menor (R$ 10,8 bilh�es) ser� bancada com recursos do pr�prio Bolsa Fam�lia j� previstos no Or�amento. Isso porque a regra prev� que benefici�rios do programa recebem do aux�lio apenas o complemento necess�rio para o valor chegar at� R$ 250. Hoje, o benef�cio m�dio do Bolsa est� em cerca de R$ 190.
J� os R$ 34,2 bilh�es ficariam fora do teto de gastos, a regra que limita o avan�o das despesas � infla��o. Minuta da Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) que est� sendo negociada para autorizar a nova rodada do aux�lio prev� a edi��o de cr�dito extraordin�rio para bancar a a��o.
Ao todo, a IFI prev� que os gastos extras de combate � covid-19 ficar�o em R$ 64,2 bilh�es em 2021. Al�m da despesa com o aux�lio, o governo abriu no ano passado um cr�dito de R$ 20 bilh�es para a compra de vacinas contra o v�rus este ano. A entidade tamb�m prev� R$ 10 bilh�es em outras despesas de enfrentamento � doen�a.
Os dados constam no Relat�rio de Acompanhamento Fiscal (RAF) divulgado nesta segunda-feira pelo �rg�o do Senado.
A IFI tra�ou ainda um cen�rio otimista e outro pessimista para o aux�lio, em que os gastos s�o menores ou maiores, respectivamente. Caso o p�blico seja mais restrito, com 35 milh�es de benefici�rios, mas o valor e o n�mero de parcelas mantido em quatro de R$ 250, a despesa extra (fora do teto) seria de R$ 24,2 bilh�es.
Por outro lado, caso o alcance seja maior (50 milh�es de pessoas) e o pagamento seja mais generoso (seis parcelas de R$ 250), o custo adicional chegaria a R$ 58,7 bilh�es.
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