O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, defendeu nesta quinta-feira, 25, novamente a pol�tica de pre�os de combust�veis da estatal, a Pol�tica de Paridade Internacional (PPI), no foco das cr�ticas de Jair Bolsonaro. "� surpreendente dedicarmos tanta aten��o ao tema da PPI no s�culo XXI. Petr�leo � commodity, cobrada em d�lar, n�o h� como fugir", afirmou em teleconfer�ncia sobre os resultados da companhia.
"A empresa ainda � muito endividada, em d�lar; como conciliar com receita em real?", disse o executivo, acrescentando que se o Brasil quer ser uma economia de mercado, tem que ter economia de mercado. "Pre�os abaixo do mercado geram consequ�ncias negativas", comentou.
Como vem argumentando, novamente o presidente da Petrobras refutou que o combust�vel no Pa�s esteja caro, principalmente o �leo diesel. Segundo o executivo, pelo contr�rio, o valor cobrado no mercado interno est� abaixo do da m�dia global.
Ao ressaltar cortes de custos em sua gest�o, destacou o plano de demiss�o volunt�ria (PDV), que contou com a ades�o de 11 mil funcion�rios, dos quais 6 mil j� deixaram a empresa.
O retorno aos acionistas ainda � "muito pobre", afirmou Castello Branco. Segundo ele, "o caixa ao longo do tempo deve ser reduzido para melhorar a efici�ncia na aloca��o de capital".
Castello Branco concluiu sua fala, ent�o, elogiando os funcion�rios da companhia. "A empresa est� numa trajet�ria excelente para ser a maior petrol�fera com entrega de valor a acionistas", disse.
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