
A taxa de desocupa��o entre outubro e dezembro de 2020 (13,9%) foi inferior � registrada entre julho e setembro (14,6%), que havia batido recorde na medi��o trimestral, segundo o IBGE.
Mas a taxa m�dia anual para 2020 foi de 13,5%, a maior desde 2012, informou o IBGE. Em 2019, essa m�dia era de 11,9%.
Os n�meros divulgados nesta sexta-feira equivalem a cerca de 13,4 milh�es de pessoas que est�o em busca de trabalho.
Em 2020, "a necessidade de medidas de distanciamento social para o controle da propaga��o do v�rus paralisaram temporariamente algumas atividades econ�micas, o que tamb�m influenciou na decis�o das pessoas de procurarem trabalho", disse a analista do IBGE Adriana Beringuy.
"Com o relaxamento dessas medidas ao longo do ano, um maior contingente de pessoas voltou a buscar uma ocupa��o, pressionando o mercado de trabalho", acrescentou.
A pandemia afetou amplamente os trabalhadores do setor informal, que em 2020 representavam 38,7% do total do pa�s, segundo o IBGE.
Um ter�o dos 212 milh�es de brasileiros sobreviveu no ano passado gra�as ao aux�lio governamental mensal (de R$ 600).
Mas o aux�lio, reduzido pela metade em setembro, foi interrompido em janeiro, por causa da dif�cil situa��o fiscal que o governo Jair Bolsonaro enfrenta.
O presidente estuda junto ao Congresso sobre a possibilidade de retomar uma quantia ainda menor desses pagamentos a partir do m�s que vem, mas ainda n�o se chegou a um acordo.
O Brasil registra uma segunda onda da pandemia do novo coronav�rus desde novembro, que amea�a colapsar simultaneamente o sistema de sa�de de v�rios estados.
A vacina��o come�ou em janeiro, mas avan�a lentamente, e menos de 3% da popula��o recebeu a primeira dose at� agora.
Com 1.541 mortes nas �ltimas 24 horas (o segundo pior registro di�rio desde o in�cio da pandemia), o Brasil superou as 250 mil mortes e � o segundo pa�s mais enlutado pela pandemia, depois dos Estados Unidos.