A Federa��o Brasileira de Bancos (Febraban) afirmou nesta ter�a-feira que tem a convic��o de que o aumento da al�quota da Contribui��o Social sobre Lucro L�quido (CSLL) para bancos, anunciado na segunda-feira � noite pelo governo federal, � uma medida "tempor�ria" e "circunstancial". "Os bancos j� v�m dando sua contribui��o � economia e � sociedade durante a pandemia e agora, com este aumento de imposto, s�o chamados a contribuir ainda mais. Entendemos o momento dif�cil pelo qual passa o Pa�s e temos a convic��o de que se trata de uma medida tempor�ria e circunstancial", diz, em nota, o presidente da Febraban, Isaac Sidney.
O aumento da al�quota da CSLL para os bancos, de 20% para 25%, est� previsto para durar seis meses, entre o in�cio de julho e o fim de dezembro.
Trata-se de um esfor�o do governo para compensar a perda de arrecada��o que ter� com a decis�o de zerar as al�quotas de PIS/Cofins sobre o diesel por dois meses e sobre o g�s de cozinha de forma permanente.
A medida pegou os bancos de surpresa. Na segunda-feira, ap�s o Broadcast (sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado) antecipar a decis�o do governo, a Febraban afirmou que desconhecia qualquer iniciativa de majora��o da CSLL para algum setor da economia.
Embora o governo tenha anunciado que a medida ser� tempor�ria, no mercado j� h� receios sobre a possibilidade de a a��o ser permanente.
A equipe de analistas do banco Citi, por exemplo, publicou um relat�rio na manh� desta ter�a-feira no qual analisam dois cen�rios, um com aumento tempor�rio e outro com eleva��o permanente.
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