Senado aprova texto-base da PEC do aux�lio em 2� turno por 62 a 14 votos

O Senado aprovou o texto-base da Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) Emergencial, formulada para destravar o aux�lio emergencial, em segundo turno. A aprova��o ocorreu com 62 votos favor�veis e 14 contr�rios. Os senadores ainda v�o analisar uma proposta para retirar o limite de R$ 44 bilh�es para o cr�dito extraordin�rio, fora do teto de gastos, destinado ao benef�cio.

O limite do pagamento foi inclu�do na PEC ap�s acordo de l�deres, mas divide os senadores entre limitar o benef�cio a um valor mais baixo do que o pago em 2020 ou dar um "cheque em branco" para o presidente Jair Bolsonaro.

A possibilidade de o limite ser retirado entrou no radar do governo. Senadores discutem adiar a vota��o para a semana que vem, atrasando a tramita��o da PEC.

S� ap�s a an�lise do destaque � que o texto pode seguir para a C�mara dos Deputados. O teto de R$ 44 bilh�es apenas ser� mantido se o Executivo conseguir 49 votos na vota��o desse destaque, cen�rio n�o garantido no momento.

A oposi��o argumenta que, com o limite anunciado, o valor das parcelas do aux�lio n�o ser� suficiente para suprir as necessidades dos benefici�rios.

Conforme o Broadcast (sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado) antecipou, o governo programa valores que v�o de R$ 150 a R$ 375.

"O valor m�dio � menos do que um ter�o de uma cesta b�sica, � menos do que dois botij�es de g�s, um vale-g�s", afirmou o l�der da minoria no Senado, Jean Paul Prates (PT-RN), antes da vota��o. Na sess�o, ele refor�ou o posicionamento. "Dane-se que � um cheque em branco."

O limite foi colocado ap�s um acordo de l�deres partid�rios para evitar "abrir a porteira" para o governo aumentar gastos neste ano por interesse eleitoral.

"A supress�o dos R$ 44 bilh�es � dar um cheque em branco para o extra teto", disse o l�der do MDB na Casa, Eduardo Braga (MDB-AM). "N�s estamos preocupados � com o povo brasileiro, n�o � com o Bolsonaro", respondeu o l�der do PT, Paulo Rocha (PA).