O presidente da Associa��o Brasileira dos Importadores de Combust�veis (Abicom), S�rgio Ara�jo, avalia que a Petrobras n�o ter� como evitar um novo aumento de combust�veis esta semana, depois que a Organiza��o dos Pa�ses Exportadores de Petr�leo e aliados (Opep+) aprovou a manuten��o dos n�veis de produ��o de petr�leo em abril iguais aos de mar�o, o que significa extens�o dos cortes na produ��o.
Segundo Ara�jo, o impacto da decis�o da Opep foi imediata no pre�o dos derivados no mercado internacional, voltando a aumentar a defasagem dos valores praticados no mercado interno pela Petrobr�s. No caso da gasolina, a defasagem passou a ser de 11%, com pico de 13% no porto de Itaqui, e do diesel, de 8%.
"Com o resultado da reuni�o da Opep realizada hoje, o mercado aguarda um novo an�ncio pela Petrobras dos pre�os da gasolina (+R$0,32/litro) e do diesel (+R$0,22/litro)", disse Ara�jo ao Broadcast. "A Petrobras precisa anunciar novos aumentos amanh�", alertou.
Com a defasagem, importadores perdem a janela de compras, por n�o conseguirem competir com os pre�os da estatal no mercado interno.
A decis�o da Opep fez o pre�o do petr�leo voltar a subir no mercado internacional e ensaiar cota��es pr�ximas de US$ 70 o barril, depois de ter ca�do a US$ 20 o barril no auge da pandemia (mar�o/abril), no ano passado.
A Petrobras argumenta que mant�m a paridade dos pre�os em rela��o ao mercado internacional, mas que essa medida � diferente entre os v�rios tipos de agentes do mercado.
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