Chile mant�m for�a macroecon�mica e institucional e deve crescer 6,0%, diz FMI

O Fundo Monet�rio Internacional (FMI) nota que a pandemia atingiu o Chile no momento em que o pa�s se recuperava dos dist�rbios sociais de 2019. Com uma resposta "sem precedentes" ante o choque da covid-19, o pa�s conseguiu manter arcabou�os de pol�tica macroecon�mica e institucionais "muito fortes", nesse contexto.

A afirma��o est� no comunicado com as conclus�es preliminares de uma visita oficial de uma miss�o de staff do FMI ao pa�s, no �mbito do Artigo IV das regras do Fundo. Para a equipe, a economia chilena agora passa por uma recupera��o, "em meio a uma incerteza significativa". O FMI projeta que a economia chilena cres�a 6,0% em 2021 e 3,7% em 2022, ap�s sofrer contra��o estimada de 6,0% em 2020.

O FMI diz que o emprego e a atividade come�avam a se recuperar no Chile no fim do ano passado, embora ainda em n�veis piores do que antes da pandemia. O organismo diz que deve haver crescimento forte neste ano no pa�s, apoiado por pol�ticas acomodat�cias e por um plano "ambicioso" de vacina��o contra a covid-19.

H�, por�m, ainda riscos com "elevada incerteza" no quadro. Na frente externa, o risco deriva em grande medida da din�mica da pandemia, "ainda que mitigado pelo r�pido processo de vacina��o" local. Na frente interna, h� o risco de volta de dist�rbios sociais, acredita o FMI.

A posi��o fiscal do Chile segue "muito forte", mesmo que com "certo enfraquecimento" ao longo da �ltima d�cada. A d�vida do Chile equivale a 32% do Produto Interno Bruto (PIB), n�vel baixo pelos padr�es internacionais, compara o Fundo.

O staff do FMI v� a pol�tica fiscal do pa�s em 2021 como "em geral apropriada", com um pacote de est�mulos que de fato ajudou a se contrapor aos efeitos da crise. No m�dio prazo, o FMI diz que reformas estruturais mais abrangentes ser�o importantes para aumentar a produtividade e promover a inclus�o na economia chilena.