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Estado de Minas ECONOMIA

Para crescer no digital, Magalu aposta em moda, beleza e delivery de comida


10/03/2021 08:21

Frederico Trajano, principal executivo do Magazine Luiza, uma das maiores redes de varejo no Pa�s, acredita que o Brasil vive um v�cuo de poder e que n�o h� boas perspectivas para a economia e a pol�tica nos pr�ximos meses. A pandemia de covid-19 avan�a r�pido, enquanto a vacina��o segue lenta. Mas, se a tempestade n�o d� tr�gua, a solu��o � fincar pilares ainda mais s�lidos dentro de casa.

"� hora de colocar um farol alto na economia, enxergar as possibilidades de crescimento que est�o bem � nossa frente, e n�o de nos focarmos no que est� dando errado", diz o executivo, que no momento tem cerca de 800 das suas 1.301 lojas no Pa�s fechadas por conta das restri��es de mobilidade impostas pela crise sanit�ria.

O farol alto de Frederico Trajano aponta para cinco novas dire��es que v�o ditar a trajet�ria de crescimento do Magazine Luiza nos pr�ximos anos. Todas elas no ambiente digital. "A pandemia acelerou o processo de digitaliza��o no Brasil, mas ele est� s� no in�cio", diz Trajano, ressaltando que dois ter�os das vendas totais de R$ 44 bilh�es do Magazine Luiza, no ano passado, foram online.

Para o Magalu, as estradas de crescimento digital est�o no varejo alimentar, no delivery de comida, no segmento de moda e beleza, na oferta de servi�os financeiros e de an�ncios. As tr�s primeiras n�o v�o dar grandes lucros para o Magazine Luiza, mas, como categorias de t�quete pequeno, s�o capazes de impulsionar as vendas e atrair novos vendedores para o seu marketplace.

Uma vez instalados no portal do Magalu, esses vendedores v�o pagar por an�ncios e servi�os financeiros (estes �ltimos tamb�m direcionados aos clientes pessoa f�sica). Para come�ar, � preciso atrair mais vendedores para a plataforma digital. "Dos 5,7 milh�es de varejistas no Pa�s, s� 47 mil est�o no nosso marketplace", diz Trajano.

�Piscou, chegou�. Depois de investir nos �ltimos anos na aquisi��o de tr�s empresas de log�stica - Logbee, GFL Log�stica e SincLog -, o Magazine quer crescer organicamente no quesito entregas. "Vamos acelerar os investimentos para converter as lojas em pontos de apoio log�stico para os �sellers� e aumentar o n�mero de CDs (centros de distribui��o)." No site da varejista, 45% das entregas s�o feitas em at� 24 horas. H� um ano, este porcentual estava em 5%.

"Quando eu abro uma loja, aumento a minha capacidade log�stica", diz Trajano. No ano passado, foram inaugurados 189 pontos de venda. "2021 ser� o ano da log�stica do �piscou, chegou�" refor�a.
Garantir a entrega r�pida � fundamental para atrair os novos varejistas. A meta do Magalu � perseguir a recorr�ncia de compras exibida pelo gigante das compras online Alibaba: 80 compras por cliente ao ano.

"No Magalu, temos grupos de clientes que fazem 25 compras ao ano", diz Trajano. "� preciso incrementar este n�mero", diz ele, lembrando que a tend�ncia mundial do e-commerce � crescer no mercado de t�quete-m�dio menor. "O varejo alimentar, moda & beleza e delivery de comida v�o trazer recorr�ncia de compra", diz Trajano.

Pizza

Durante a apresenta��o, Trajano mostrou dados sobre o mercado. O varejo brasileiro, por exemplo, movimenta R$ 1,2 trilh�o ao ano - fatia da qual o Magalu det�m 3,5%, com vendas de R$ 44 bilh�es. Mas o potencial do mercado online no Pa�s � de R$ 331 bilh�es, segundo dados do IPCMaps 2020, relatados pela varejista.

Em varejo alimentar, o mercado no Pa�s � de R$ 535 bilh�es, com potencial para R$ 64 bilh�es para o online. At� o momento, o Magazine fatura R$ 1 bilh�o nesta categoria. "No mundo inteiro, a participa��o do online nesta categoria � muito baixa, principalmente pelo desafio log�stico", diz Trajano.

Em moda & beleza, onde a varejista j� atua com as marcas Netshoes, Zattini e �poca Cosm�ticos, o mercado brasileiro soma R$ 223 bilh�es. O potencial das vendas online � de R$ 67 bilh�es, enquanto a fatia do Magalu est� em R$ 5 bilh�es.

Mas � no segmento de delivery de comida, que tem o iFood como maior player nacional, que o apetite do Magazine Luiza � maior. "Podemos ser player relevante em delivery de comida com AiQFome", diz Trajano. O mercado de alimenta��o fora do lar no Brasil � de R$ 196 bilh�es, sendo que o de delivery online � R$ 24 bilh�es.

"Hoje, com o AiQFome, faturamos R$ 1 bilh�o", afirma. S�o cerca de 20 mil restaurantes cadastrados, em 450 cidades, a maioria de m�dio e pequeno porte. A frequ�ncia m�dia de pedidos do AiQFome � de tr�s ao m�s. "Nosso alvo s�o 1,6 milh�o de restaurantes, h� muito trabalho a fazer".

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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