O combust�vel teve aumento de 8,8%, enquanto nas refinarias acumulou alta de 53% desde o ano passado.
De acordo com a Petrobras, o novo aumento acompanha os pre�os do petr�leo e derivados praticados no mercado internacional e impulsionados pela manuten��o do corte de produ��o dos pa�ses exportadores de petr�leo (Opep).
A estatal chegou a divulgar uma nota na segunda-feira (8/3) afirmando que o consumidor n�o perceberia a eleva��o dos pre�os nas bombas mas, na pr�tica, n�o foi o que ocorreu. Na tarde de ter�a-feira (9/3), a reportagem do Estado de Minas registrou valores entre R$ 5,897 e R$ 5,999 para a gasolina comum e entre R$ 6,148 e R$ 6,990 para a gasolina aditivada, em quatro postos da Avenida Nossa Senhora do Carmo, sentido Nova Lima.
J� nesta quarta-feira (10/3), os pre�os do combust�vel est�o ainda mais altos. Em um posto localizado na esquina das avenidas Paulo Camilo Pena e Luiz Paulo Franco, no bairro Belvedere, regi�o Centro-sul de Belo Horizonte, a gasolina comum est� sendo vendida a R$6,24 o litro, enquanto a aditivada custa R$6,44. Veja o v�deo:
Fundo para tentar conter os pre�os
Para tentar amortecer os aumentos bruscos nos pre�os dos combust�veis, o governo federal prev� a cria��o, por meio de um projeto de lei, de um “fundo de amortecimento”. O objetivo seria ajudar a controlar o pre�o da gasolina e do diesel, quando os reajustes chegam �s refinarias.
Segundo o jornal "O Estado de S. Paulo", o governo j� fez contas preliminares sobre o impacto efetivo que esse fundo teria nos pre�os dos combust�veis. Se for considerada a sua aplica��o sobre o diesel e a gasolina, t�cnicos do governo que participam da elabora��o do plano acreditam em uma queda de R$ 0,08 por litro para ambos os produtos.
J� se os recursos forem usados apenas sobre o diesel, a queda efetiva projetada seria de at� R$ 0,20 por litro. As estimativas s�o de captar cerca de R$ 12 bilh�es por ano para alimentar esse fundo.
A ideia j� vinha sendo defendida desde o in�cio do ano passado pelo Minist�rio de Minas e Energia (MME), mas nunca foi colocada em pr�tica.
O governo quer criar um instrumento que sirva para equalizar os pre�os dos combust�veis, nos momentos em que houver uma alta na cota��o do petr�leo. Esse fundo seria abastecido com recursos de royalties e participa��es especiais provenientes de petr�leo e g�s que s�o pagos ao governo federal.
O Brasil, apesar de importar combust�vel refinado, � um grande exportador de petr�leo e se beneficia do valor do barril quando o d�lar sobe. A ideia � criar um “pre�o limite” que funcione como um gatilho desses pre�os. Quando o barril atingir determinado valor acima do estabelecido, o governo passaria a alimentar esse fundo com os recursos extras que entrarem com suas exporta��es.
A avalia��o � de que o governo conseguiria dar uma resposta efetiva para amortecer o pre�o do combust�vel na bomba, sem ter nenhuma interfer�ncia no custo do produto para o mercado. O assunto � discutido por um grupo de trabalho formado pela Casa Civil da Presid�ncia e os minist�rios de Minas e Energia, Economia e Infraestrutura. (Com ag�ncias)
*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Jo�o Renato Faria