A nota enviada anteriormente estava incompleta. Segue a vers�o correta.
O Relat�rio Trimestral de Infla��o (RTI), divulgado na manh� desta quinta-feira, 25, pelo Banco Central, manteve as indica��es trazidas no comunicado da semana passada, quando o Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) elevou e a Selic (a taxa b�sica da economia) em 0,75 ponto porcentual, para 2,75% ao ano.
Entre elas, a avalia��o de que o cen�rio atual j� n�o prescreve um grau de est�mulo extraordin�rio. "O PIB encerrou 2020 com crescimento forte na margem, recuperando a maior parte da queda observada no primeiro semestre, e as expectativas de infla��o passaram a se situar acima da meta no horizonte relevante de pol�tica monet�ria. Adicionalmente, houve eleva��o das proje��es de infla��o para n�veis pr�ximos ao limite superior da meta em 2021", repete o documento.
Como j� constou no comunicado e na ata da reuni�o, o BC repete no RTI que o Copom decidiu iniciar um processo de normaliza��o parcial, reduzindo o grau extraordin�rio do est�mulo monet�rio. Na avalia��o do colegiado, uma estrat�gia de ajuste mais c�lere do grau de est�mulo tem como benef�cio reduzir a probabilidade de n�o cumprimento da meta para a infla��o deste ano, assim como manter a ancoragem das expectativas para horizontes mais longos. O RTI reitera que essa estrat�gia � compat�vel com o cumprimento da meta em 2022, mesmo em um cen�rio de aumento tempor�rio do isolamento social.
Para a pr�xima reuni�o, nos dias 4 e 5 de maio o Copom j� adiantou que pretende elevar a Selic novamente em 0,75 p.p., para 3,50% ao ano - a menos que ocorra uma mudan�a significativa nas proje��es de infla��o ou no balan�o de riscos.
Fatores de risco
O Copom repetiu agora, por meio do Relat�rio Trimestral de Infla��o, que seu balan�o de riscos conta com fatores em ambas as dire��es. Por um lado, o agravamento da pandemia pode atrasar o processo de recupera��o econ�mica, produzindo assim uma trajet�ria de infla��o abaixo do esperado. Por outro lado, a extens�o de pol�ticas fiscais de combate � pandemia de covid-19 ou a frustra��o com a continuidade da agenda de reformas econ�micas podem elevar os pr�mios de risco.
"O risco fiscal elevado segue criando uma assimetria altista no balan�o de riscos, ou seja, com trajet�rias para a infla��o acima do projetado no horizonte relevante para a pol�tica monet�ria", repetiu o colegiado.
Recupera��o
O Banco Central reafirmou por meio do RTI que perseverar no processo de reformas e ajustes necess�rios na economia brasileira � essencial para permitir a recupera��o sustent�vel da economia. "O Comit� ressalta, ainda, que questionamentos sobre a continuidade das reformas e altera��es de car�ter permanente no processo de ajuste das contas p�blicas podem elevar a taxa de juros estrutural da economia", registrou o RTI. Estas ideias j� haviam sido expressas pelo BC no comunicado do �ltimo encontro do Copom, divulgado na semana passada.
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