
O pre�o da gasolina nas referinarias est� mais barato R$ 0,11 a partir desta quinta-feira (25/3). A Petrobras anunciou na quarta-feira uma nova redu��o dos pre�os da gasolina, a segunda em menos de 10 dias. Mas os novos valores ainda n�o foram sentidos no bolso de quem procurou os postos de Belo Horizonte. A altera��o representa uma queda de 3,7% no pre�o m�dio da gasolina e de 3,8% no do diesel.
A primeira redu��o em 2021 foi anunciada em 19 de mar�o, com queda de R$ 0,14 por litro da gasolina nas refinarias ou 4,95%. O an�ncio de redu��o em R$ 0,11 por litro segue a queda do pre�o do petr�leo nos �ltimos dias.
O valor m�dio da gasolina nas refinarias da estatal passou para R$ 2,59 por litro, ap�s redu��o de R$ 0,11 por litro, uma queda de 3,7% em rela��o ao anterior, de R$ 2,69. O pre�o m�dio do diesel ser� de R$ 2,75 por litro, ap�s o mesmo corte, de R$ 0,11 por litro, redu��o de 3,8% ante o valor vigente de R$ 2,86.
A segunda baixa no ano n�o foi sentida ainda nos postos da capital. Feliciano Abreu, do site Mercadomineiro, que realiza levantamentos peri�dicos de pre�os ao consumidor, disse que ainda n�o � poss�vel medir a resposta nas bombas. "No primeiro aumento (19/3), fizemos um levantamento um dia ap�s e n�o registramos nenhuma altera��o. Com o an�ncio dessa quarta-feira, aguardamos um tempo para medir se haver� impacto com essa segunda redu��o seguida. � preciso aguardar que postos recebam as remessas com os novos pre�os para medirmos como reagir� esse ramo."

O taxista J�lio Cezar Borges, de 50 anos, disse que observou uma sens�vel redu��o nos �ltimos dias. Ele conta que abastece diariamente em dois endere�os na capital. "Um posto na Avenida do Contorno com Rua Niquelina (Santa Maria II) e outro na �lvares Maciel com Rua Cear�, posto Duas P�trias", ambos no Bairro Santa Efig�nia, na Regi�o Leste de BH. "Nos dois, a gasolina baixou R$ 0,10 e o �lcool R$ 0,15, mas na semana passada."
Marisa Marcondes, assistente adminsitrativa do estabelecimento, disse que ainda n�o houve redu��o com a nova determina��o da Petrobras. "� que ainda n�o recebemos combust�vel com novos pre�os. Devem chegar amanh� e, a partir do pre�o na nota fiscal, calculamos os novos cobrados nas bombas."
Mailton Rog�rio Liberato, de 44 anos, tamb�m taxista, disse que encontrou pre�os "com sens�vel redu��o" no in�cio desta semana em um posto da Rua Goitacazes com Rua Ouro Preto, no Barro Preto, na Regi�o Central, mas que observou em outros estabelecimentos uma ligeira baixa. "Entre R$ 0,06 e R$ 0,10", dependendo do local. "Vi l� na Avenida Ant�nio Carlos, com Rua Ararib�, ao lado do IAPI, no Bairro S�o Crist�v�o, a gasolina estava R$ 5,72, uns R$ 0,10 a menos na semana passada." Os profissionais do volante disseram que ainda n�o sentiram no bolso os resultados dessa segunda queda.

Justificando a �ltima altera��o nos valores, em nota a Petrobras informou que "os seus pre�os e suas varia��es para mais ou para menos, associadas ao mercado internacional e � taxa de c�mbio, t�m influ�ncia limitada sobre os pre�os percebidos pelos consumidores finais. At� chegar ao consumidor, s�o acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisi��o e mistura obrigat�ria de etanol anidro, al�m das margens brutas das companhias distribuidoras e dos postos revendedores de combust�veis", informou a companhia.
O Sindicato do Com�rcio Varejista de Derivados de Petr�leo no Estado de Minas Gerais (Minaspetro), que representa 4 mil postos de combust�vel no estado, informou, em nota, que os estabelecimentos revendedores de combust�veis "s�o apenas mais um elo na cadeia de comercializa��o", sendo os postos o �ltimo e mais visado elo no segmento de distribui��o e revenda, e que dependem de decis�es e repasses por parte dos outros agentes do setor: governo, refinarias, usinas de etanol e companhias distribuidoras.
A nota diz ainda que o sindicato n�o faz, junto aos postos, pesquisas de pre�o, estoque, volume de compra ou qualquer outra informa��o de cunho comercial. Por inexistir tabelamento no setor, cada empres�rio define seu pre�o de venda, "que varia de acordo com in�meros fatores, tais como estrat�gias comerciais, localiza��o, concorr�ncia, entre outros. "