A nota enviada anteriormente continha uma incorre��o no t�tulo e no texto. O valor do segmento de e-commerce no Brasil em 2020 foi de R$ 87,4 bilh�es, e n�o de R$ 87,4 milh�es. Segue a nota com o texto e o t�tulo corrigidos:
Em um ano de distanciamento social, restri��o da circula��o e muitas lojas fechadas, o com�rcio eletr�nico fez a festa. Segundo o relat�rio Webshoppers 43, da Ebit/Nielsen e do Bexs Banco, o com�rcio eletr�nico avan�ou 41% em 2020, atingindo faturamento de R$ 87,4 bilh�es, a maior alta de 13 anos. A t�tulo de compara��o, em 2018, o crescimento do com�rcio online havia sido 12% e, em 2019, 16%.
"O crescimento foi generalizado, por todas as categorias", afirmou ao Broadcast (sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado) o head de e-commerce de Ebit/Nielsen, Marcelo Osanai. Em n�mero de pedidos, a alta foi de 30%, para 194 milh�es. As compras pelo celular dispararam e o dispositivo passou a representar 55,1% do total, o equivalente a R$ 45,9 bilh�es. "A navega��o pelo celular � muito mais acess�vel � maioria da popula��o", lembra Osanai.
Por categoria, um dos crescimentos mais expressivos foi o da categoria de Casa e Decora��o, que avan�ou 71% em n�mero de pedidos e passou a representar 15% do total. Em faturamento, a categoria representa 12%.
"Nesta categoria, est�o inclu�dos m�veis, decora��o e produtos de limpeza, tudo o que � para consumo dom�stico", diz Osanai. Neste caso, entraram itens como �lcool 70�, fundamental para o combate ao coronav�rus, e tamb�m desinfetantes.
Alimentos e Bebidas apresentou crescimento de 59% do n�mero de pedidos, mas representa apenas 4% do total. A categoria Farm�cia subiu 19% no mesmo indicador, mas significa 1% do total. "Com a maioria das lojas fechadas, as pessoas procuravam ir pessoalmente fazer suas compras nestas duas categorias", diz Osanai.
Para o executivo, a menor representatividade de ambas as categorias tamb�m est� relacionada ao t�quete-m�dio mais baixo, que nem sempre compensa o valor do frete. O frete gr�tis, por sinal, incentivou consumidores e respondeu por 43% das compras.
O executivo destaca o salto dos estados do Nordeste na fatia total do varejo online: de saltou de 18,5% para 31,7% em 2020. "O Sudeste tamb�m cresceu e representa hoje 52% do faturamento, mas o movimento do Nordeste mostra a for�a do processo de interioriza��o do e-commerce", afirma.
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