Na ONU, entidades multilaterais defendem ampliar al�vio � d�vida de emergentes

Em sess�o da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU), lideran�as de entidades multilaterais defenderam a extens�o de programas que aliviam o servi�o da d�vida de pa�ses pobres e pediram �s na��es desenvolvidas que fortale�am, junto a institui��es como o Banco Mundial e o Fundo Monet�rio Internacional (FMI), seus empr�stimos �s economias mais reprimidas pela crise do coronav�rus. Diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva disse que a perspectiva para a economia global melhorou nos �ltimos meses, com a vacina��o contra a covid-19 e o apoio fiscal de governos.

A situa��o, por�m, diverge entre os pa�ses mais desenvolvidos, emergentes e de baixa renda, notou a dirigente. De acordo com ela, as economias mais pobres e emergentes, com exce��o da China, devem acumular perdas de at� 20% do Produto Interno Bruto (PIB) at� 2022 por conta da crise, contra at� 11% em na��es mais ricas.

A perspectiva n�o s� exp�e a fragilidade de alguns pa�ses, como tamb�m coloca em cheque a vacina��o contra a covid-19 e a subsequente recupera��o da economia global, alertou o secret�rio-geral da ONU, Antonio Guterres.

Preocupada com o tema, a presidente da Comiss�o Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que a Uni�o Europeia dobrou sua contribui��o � iniciativa Covax, da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS).

Diante deste cen�rio, o secret�rio-geral da Organiza��o para a Coopera��o e Desenvolvimento Econ�mico (OCDE), Angel Gurr�a, afirmou ser essencial dar maior al�vio ao servi�o da d�vida de pa�ses de baixa renda, por meio ferramentas como a Iniciativa de Suspens�o do Servi�o da D�vida (DSSI, na sigla em ingl�s), que deve ser estendida at� o fim de 2021, segundo o primeiro-ministro da It�lia e atual presidente do Grupo dos 20, Mario Draghi.

Gurr�a afirmou que a iniciativa ajudou a melhorar a liquidez de pa�ses emergentes e de baixo desenvolvimento, em apoio que pode ser estendido a mais US$ 7,3 bilh�es, segundo o presidente do Banco Mundial, David Malpass, que tamb�m participou da sess�o. Malpass tamb�m apontou para a aloca��o de mais recursos para conceder empr�stimos a na��es pobres entre as necessidades para apoiar uma recupera��o sustent�vel da economia. O instrumento tamb�m conta tamb�m com o apoio da UE, segundo von der Leyen.

Outra preocupa��o do presidente do Banco Mundial � a mudan�a clim�tica, que pode limitar a recupera��o da economia de pa�ses emergentes, segundo ele.