O recuo de 0,7% na produ��o industrial em fevereiro ante janeiro foi resultado de perdas em 14 dos 26 ramos pesquisados, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).
As influ�ncias negativas mais importantes partiram de ve�culos automotores, reboques e carrocerias (-7,2%) e ind�strias extrativas (-4,7%). O setor de ve�culos interrompeu nove meses de resultados positivos consecutivos, quando acumulou uma alta de 1.249,2% na produ��o. As ind�strias extrativas eliminaram os avan�os registrados na produ��o em dezembro (3,8%) e janeiro (1,0%).
Outras influ�ncias negativas relevantes decorreram das quedas em produtos t�xteis (-9,0%), produtos de metal (-4,1%), couro, artigos para viagem e cal�ados (-5,9%), produtos diversos (-8,2%), coque, produtos derivados do petr�leo e biocombust�veis (-0,7%), confec��o de artigos do vestu�rio e acess�rios (-3,5%), produtos farmoqu�micos e farmac�uticos (-3,4%) e de bebidas (-1,8%).
Na dire��o oposta, as principais contribui��es positivas foram de outros produtos qu�micos (3,3%) e m�quinas e equipamentos (2,8%). Tamb�m foram relevantes os avan�os de metalurgia (1,4%) e produtos aliment�cios (0,5%).
Compara��o interanual
O avan�o de 0,4% na produ��o industrial em fevereiro de 2021 ante fevereiro de 2020 foi resultado de altas em 17 dos 26 ramos pesquisados, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo IBGE. O resultado representa a sexta taxa positiva consecutiva nesse tipo de compara��o. O m�s de fevereiro de 2021 teve o mesmo n�mero de dias �teis que fevereiro de 2020.
As principais influ�ncias positivas partiram de m�quinas e equipamentos (18,5%), outros produtos qu�micos (8,1%), produtos de metal (10,6%) e produtos de minerais n�o-met�licos (9,7%). Outros avan�os relevantes foram de metalurgia (5,1%), produtos de borracha e de material pl�stico (7,0%), m�quinas, aparelhos e materiais el�tricos (10,0%), celulose, papel e produtos de papel (4,0%) e produtos t�xteis (6,3%).
Na dire��o oposta, as perdas mais significativas ocorreram nas ind�strias extrativas (-6,7%), ve�culos automotores, reboques e carrocerias (-6,7%), produtos aliment�cios (-4,4%) e coque, produtos derivados do petr�leo e biocombust�veis (-3,8%).
Tamb�m houve quedas importantes em outros equipamentos de transporte (-22,5%), bebidas (-5,0%) e manuten��o, repara��o e instala��o de m�quinas e equipamentos (-12,3%).
Difus�o
O �ndice de difus�o, que mostra a propor��o de produtos com avan�o na produ��o em rela��o ao mesmo m�s do ano anterior, desceu de um recorde de 58,3% em janeiro para 56,4% em fevereiro.
"O �ndice de difus�o permanece acima de 50% pelo sexto m�s consecutivo, mas nesses �ltimos meses tem essa caracter�stica de diminui��o no n�mero de produtos no campo positivo", ressaltou Andr� Macedo, gerente na Coordena��o de Ind�stria do IBGE.
A s�rie hist�rica do �ndice de difus�o teve in�cio em 2013.
ECONOMIA