No centro da pol�mica do Or�amento de 2021 aprovado pelo Congresso, as despesas com o pagamento de benef�cios da Previd�ncia fecharam mar�o com um resultado que sinaliza que � incerto considerar no Or�amento que os gastos dessas contas ficar�o menores do que o previsto pelo governo. O Or�amento foi aprovado com o cancelamento de R$ 13,5 bilh�es de despesas da Previd�ncia para acomodar um n�mero maior de emendas parlamentares. As previs�es de gastos foram subestimadas porque o pr�prio Minist�rio da Economia projetou a necessidade de elevar em mais R$ 8,4 bilh�es as despesas com benef�cios previdenci�rios por causa do impacto do sal�rio m�nimo de R$ 1,1 mil nos benef�cios (a previs�o anterior considerava R$ 1.067).
Essa manobra cont�bil est� sob an�lise do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) depois que um grupo de parlamentares protocolou representa��o para que a Corte de Contas analise a contabilidade usada.
Os dados apontam que, no m�s passado, as despesas foram de R$ 54,53 bilh�es, ligeiramente acima da proje��o de R$ 54,52 bilh�es. O resultado de mar�o quebra uma sequ�ncia de dois meses em que as despesas com a Previd�ncia Social vieram abaixo do previsto - R$ 1,2 bilh�o em janeiro e R$ 1,6 bilh�o em fevereiro.
Pela suas redes sociais, o ex-presidente da C�mara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), comentou os dados. "Fica claro que o resultado da Previd�ncia no m�s de mar�o vai aumentar as dificuldades do governo no cumprimento do teto de gastos, caso o or�amento aprovado no Congresso seja sancionado pelo Executivo", disse.
Maia � um dos autores da representa��o no TCU e tem defendido que o Or�amento n�o pode ser sancionado como est�.
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