O �ndice de Pre�os ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) subiu 0,82% em mar�o, depois de uma alta de 0,40% em fevereiro, informou nesta ter�a-feira a Funda��o Getulio Vargas (FGV). O indicador � usado para mensurar o impacto da movimenta��o de pre�os entre fam�lias com renda mensal entre um e 2,5 sal�rios m�nimos. Com o resultado, o �ndice acumulou alta de 1,38% no ano de 2021 e avan�o de 6,63% em 12 meses.
Os aumentos nos pre�os da gasolina (10,90%), do g�s de buj�o (4,07%) e do etanol (17,11%) pressionaram o IPC-C1 em mar�o. Cinco das oito classes de despesa registraram taxas de varia��o mais elevadas: Transportes (de 2,18% em fevereiro para 3,52% em mar�o), Habita��o (de 0,17% para 0,80%), Sa�de e Cuidados Pessoais (de 0,09% para 0,52%), Comunica��o (de -0,12% para -0,01%) e Despesas Diversas (de 0,26% para 0,30%).
Houve contribui��o dos itens: gasolina (de 6,98% para 10,90%), tarifa de eletricidade residencial (de -0,78% para 0,61%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,02% para 0,88%), mensalidade para internet (de -0,87% para -0,25%) e cigarros (de 0,23% para 1,06%).
Na dire��o oposta, as taxas foram mais brandas nos grupos Educa��o, Leitura e Recrea��o (de 0,05% para -0,12%), Alimenta��o (de -0,04% para -0,09%) e Vestu�rio (de 0,09% para 0,02%), sob influ�ncia dos itens: cursos formais (de 0,78% para 0,00%), hortali�as e legumes (de -2,05% para -4,82%) e cal�ados femininos (de 1,39% para 0,49%).
Em mar�o, o IPC-C1 ficou abaixo da varia��o da infla��o m�dia apurada entre as fam�lias com renda mensal entre um e 33 sal�rios m�nimos, obtida pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), que teve eleva��o de 1,00% no m�s. No acumulado em 12 meses, a taxa do IPC-C1 ficou acima do resultado do IPC-BR, que foi de 6,10%.
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