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Estado de Minas ECONOMIA

Produ��o, vendas internas e demanda dos produtos qu�micos sobem no 1� bimestre


06/04/2021 12:30

A produ��o, a demanda e o volume de vendas internas dos produtos qu�micos de uso industrial cresceram no primeiro bimestre de 2021 em compara��o com o mesmo per�odo do ano passado. A produ��o teve alta acumulada de 3,96%, a demanda cresceu 11% e as vendas internas tiveram eleva��o de 7,36%, segundo dados divulgados nesta ter�a-feira, 6, pela Associa��o Brasileira da Ind�stria Qu�mica (Abiquim).

No mesmo per�odo de an�lise, o volume de importa��es subiu 22,7% e as exporta��es recuaram 7,1%. Dessa forma, a participa��o dos importados no consumo aparente nacional (CAN), resultado da soma da produ��o mais importa��o excetuando-se as exporta��es, no primeiro bimestre foi de 45% contra 41%, em igual per�odo do ano anterior. J� a utiliza��o da capacidade instalada no primeiro bimestre foi de 74%, um ponto acima do mesmo per�odo de 2020.

Nos �ltimos 12 meses, de mar�o de 2020 at� fevereiro de 2021, a produ��o cresceu 0,69% e as vendas internas 2,82%, em rela��o aos 12 meses anteriores. J� as importa��es cresceram 22,2% e as exporta��es ca�ram 14,8%. Desta forma, a demanda representada pelo CAN exibiu forte recupera��o, de 13,2%, nos �ltimos 12 meses sobre igual per�odo imediatamente anterior.

"A queda nas exporta��es mostra a prioriza��o dada ao mercado local. E a manuten��o do ritmo positivo depende do desempenho econ�mico, da melhora da competitividade do setor frente aos competidores internacionais e de como a pandemia de covid-19 ter� impacto nos setores clientes da qu�mica", explica a diretora de Economia e Estat�stica da Abiquim, F�tima Giovanna Coviello Ferreira.

O pre�o do petr�leo no mercado internacional subiu estimulado pela expans�o da demanda, o que pressionou o pre�o da nafta, com reflexos nos pre�os dos produtos qu�micos.

No Brasil, essa situa��o � agravada pela desvaloriza��o do real em rela��o ao d�lar e pelo fato da maior parte dos produtos qu�micos fabricados no Pa�s ser formada por commodities, cujos pre�os acompanham essas oscila��es e flutua��es.

O resultado � que o �ndice de pre�os dos produtos qu�micos no Brasil teve alta real de 27,8% (descontados os efeitos da infla��o no Pa�s), nos 12 �ltimos meses encerrados em fevereiro de 2021, em compara��o com o per�odo imediatamente anterior.

Segundo a Abiquim, um passo importante para manter o setor competitivo foi a aprova��o do novo marco legal do g�s, que depende agora de san��o presidencial. A entidade lembra que no Brasil o g�s natural custa de tr�s a quatro vezes mais do que nos Estados Unidos e Europa.

"As novas medidas aprovadas ainda levar�o um tempo para produzir efeitos nos pre�os do g�s, mas eram absolutamente necess�rias para mudar a dire��o. Mas agora � necess�rio que as reformas sejam realizadas, especialmente antes da extin��o do Regime Especial da Ind�stria Qu�mica (REIQ), o que representar� um aumento na carga tribut�ria bem na base da petroqu�mica nacional", avalia F�tima.


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