O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a renova��o de programas para combater efeitos socioecon�micos, entre os quais o Benef�cio Emergencial de Preserva��o do Emprego e da Renda (BEm) e o Programa Nacional de Apoio �s Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), deve custar de 0,5% a 1% do Produto Interno Bruto (PIB). O ministro n�o descartou a possibilidade de editar cr�ditos extraordin�rios para bancar os dois programas.
Os n�meros ainda n�o est�o fechados, mas, nas discuss�es, o governo prev� gastar entre R$ 8 bilh�es a R$ 10 bilh�es com o BEm e cerca de R$ 4 bilh�es com o Pronampe.
"Isso n�o vai derrubar o Brasil", disse ele, em evento virtual Brazil Investment Forum, organizado pelo Bradesco BBI.
Segundo ele, o governo vai enfrentar o que considerou um "problema lateral", que � "renovar programas importantes e preservar �reas cr�ticas" do Or�amento.
O ministro disse que o teto de gastos � um s�mbolo, mas a classe pol�tica precisa ter coragem para n�o torn�-lo inexequ�vel.
Ele reafirmou que a economia brasileira est� de p� e que o Pa�s est� na "cauda da pandemia", e que a discuss�o agora diz respeito ao ritmo de crescimento.
"Estamos em per�odo de v�cuo jur�dico, desenhamos um protocolo para calamidades e crises futuras", afirmou ele, em refer�ncia aos gatilhos da PEC Emergencial que pretendem limitar o crescimento das despesas da Uni�o, Estados e munic�pios.
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