Apesar do crescimento, o indicador ainda n�o atingiu o n�vel ideal, acima dos 100 pontos. “O momento ainda � de inseguran�a e os empres�rios est�o mais cautelosos. Somado a isso, temos as restri��es de funcionamento ao com�rcio na capital, que j� dura pouco mais de um m�s. Esse movimento impacta diretamente na confian�a de quem empreende”, diz Guilherme Almeida, economista-chefe da Fecom�rcio MG.
Segundo a federa��o, o �ndice tem objetivo de medir as perspectivas em rela��o ao futuro da economia, do com�rcio e das empresas, antecedendo aos resultados nas lojas na capital mineira. Al�m de servir como refer�ncia para as decis�es relativas ao desenvolvimento local, o Icec auxilia os empres�rios em seus investimentos, controle de estoques e na gera��o de novas oportunidades de emprego.
Para elabora��o da pesquisa, foram entrevistados mil empres�rios de Belo Horizonte nos �ltimos dez dias de fevereiro. A margem de erro � de 3,5% e o intervalo de confian�a de 95%.
O �ndice de Confian�a do Empres�rio do Com�rcio � subdividido em tr�s indicadores: o �ndice de Condi��es Atuais do Empres�rio do Com�rcio (Icaec), �ndice de Expectativa do Empres�rio do Com�rcio (Ieec) e �ndice de Investimento do Empres�rio do Com�rcio (Iiec).
No Icaec, a percep��o dos empres�rios � avaliada pela situa��o e condi��es atuais da economia do pa�s, em mar�o esse subindicador recuou 2,9 p.p, chegando a 59,7 pontos.
J� na Expectativa do Empres�rio do Com�rcio (Ieec) houve um destaque, j� que aumentou 10,5 p.p em mar�o, atingindo 122,0 pontos. Esse �ndice reflete as impress�es do setor para os pr�ximos meses e foi poss�vel apresentar aumento por causa da contribui��o de confian�a das vendas da pr�pria loja (75,5%), da evolu��o do setor (72,8%) e melhora da economia brasileira (62,0%).
O terceiro indicador, Iiec, retrata os planos de melhoria na loja, como amplia��o de estoques e quadro de funcion�rios. Registrando 78,5 p.p em mar�o, houve um recuo em rela��o a fevereiro, que alcan�ou 79,6 pontos. Segundo Guilherme Almeida: “35,7% dos empres�rios pretendem investir um pouco menos no estabelecimento. Esse movimento pode ser explicado pela falta de previsibilidade na retomada das atividades empresariais”.
*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Eduardo Oliveira