(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas ECONOMIA

Corre��o: Arm�nio Fraga: Espa�o or�ament�rio do SUS nunca foi o que se imaginava


17/04/2021 18:08

Att. Srs. Clientes,

A nota enviada anteriormente estava com aspas incompletas no quarto par�grafo. Fraga disse que o Pa�s destina menos de 50% do Or�amento com o SUS, e em seguida acrescentou que o porcentual seria at� menor, de 45%. Segue vers�o corrigida:

O economista e ex-presidente do Banco Central, Arm�nio Fraga, defendeu neste s�bado uma participa��o maior dos recursos para a sa�de no or�amento p�blico brasileiro. Ele constatou uma falta de prioridade em rela��o ao Sistema �nico de Sa�de (SUS) no Pa�s e defendeu o seu fortalecimento a partir de uma revis�o or�ament�ria que permita a destina��o de mais recursos � rede p�blica.

"O SUS nasceu com uma miss�o constitucional e mostrou ao longo dos anos o seu valor", afirmou. "O espa�o or�ament�rio do SUS nunca foi o que se imaginava. O fortalecimento come�a por a�."

O ex-presidente do Banco Central tem sido uma voz frequente no debate sobre o tema no Pa�s e fundou recentemente o Instituto de Estudos para Pol�ticas de Sa�de (IEPS) para discutir o tema. Ele participou neste s�bado do painel "O Fortalecimento do SUS" do Brazil Conference at Harvard & MIT, evento organizado pela comunidade de estudantes brasileiros de Boston (EUA), em parceria com o Estad�o. Ao lado dele estiveram tamb�m, o ex-ministro da Sa�de Luiz Henrique Mandetta, L�gia Bahia, presidente da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e Carlos Gadelha, pesquisador da Fiocruz.

Segundo Fraga, o Pa�s destina menos de 50% do gasto total com sa�de com SUS, que atende 75% da popula��o. Em seguida, acrescentou que o porcentual deve estar at� menor: "Acho que a essa altura menos que 45% do gasto vai para os 75% da popula��o que depende do SUS. Por que, tendo o SUS, n�o podemos fazer mais? � uma quest�o de prioridade."

Ele defende que a revis�o or�ament�ria depender� de uma solu��o pol�tica bem informada para resolver problemas como a alta participa��o da folha salarial dos gastos p�blicos. "Temos que mostrar aos nossos representantes que isso est� torto", afirma. "O or�amento tem caracter�sticas que s�o insustent�veis."

Os especialistas fizeram um apelo no debate para que a pandemia sirva de pretexto para o fortalecimento do SUS no futuro. "O SUS sai fortalecido at� pelo desprezo que foi dado a ele", afirmou Mandetta. "N�o h� ningu�m que n�o veja o SUS presente na vacina, nas entregas, apesar dos l�deres t�xicos que procuraram minar as estruturas do SUS."

Para a professora L�gia Bahia, a Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) que discutir� o papel do governo na pandemia � uma oportunidade para discutir o futuro do sistema p�blico no Pa�s. "Precisamos subsidiar essa CPI da Pandemia", afirmou. "Precisamos transformar todo o processo de destrui��o em constru��o."

Ela apontou problemas de governan�a na sa�de p�blica, com a troca de quatro ministros da Sa�de na pandemia, e destacou como uma das falhas na atua��o a dificuldade de uma participa��o mais eficaz feita pela aten��o b�sica, por meio da aplica��o de testes. Na avalia��o dela, sem esse bloqueio coube ao SUS, a parte hospitalar, onde tradicionalmente j� havia problemas. "O melhor do SUS n�o foi usado."

Segundo Mandetta, um dos motivos que impediram uma participa��o maior da aten��o b�sica no in�cio da pandemia foi a falta de equipamentos de prote��o aos profissionais, como m�scaras, ao que ele atribuiu � desorganiza��o mundial no tema. "O v�rus veio para provocar o mundo", afirmou. "Foi caracterizado por um mundo desarticulado."


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)