A Petrobras e petroleiros chegaram a um acordo e a greve na Refinaria Presidente Get�lio Vargas (Repar), no Paran�, foi encerrada . A paralisa��o, que durou cinco dias, foi motivada pelo risco sanit�rio denunciado pelos empregados da unidade, que temiam o aumento de contamina��o por covid-19 com o in�cio do processo de manuten��o da refinaria, iniciado h� uma semana.
Segundo a Federa��o �nica dos Petroleiros, a empresa ter� que permitir visitas t�cnicas peri�dicas nas instala��es, divulgar boletins epidemiol�gicos da unidade e se reunir semanalmente com o sindicato da regi�o para tratar de assuntos da parada de manuten��o.
Por outro lado, os empregados ter�o que compensar 75% das horas de movimento paredista no per�odo de 12 meses. O restante (25%) ser� descontado da remunera��o do m�s.
A principal reivindica��o do movimento era a suspens�o dos trabalhos de parada de manuten��o na Repar. A categoria n�o considera segura a execu��o dos servi�os que envolvem mais dois mil trabalhadores tempor�rios na �rea industrial neste momento cr�tico da pandemia do coronav�rus.
No acordo, obtido com a interfer�ncia do Minist�rio P�blico do Trabalho do Paran� (MPT-PR), a Repar se compromete a cumprir a cl�usula 68 do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e permitir visitas t�cnicas do Sindicato a cada 12 dias, com o acompanhamento de engenheiro de seguran�a ou m�dico do trabalho designado pela entidade.
A partir de agora, a Petrobras ter� tamb�m que divulgar frequentemente o quadro vigente de casos suspeitos, confirmados, recuperados e interna��es hospitalares de empregados contaminados pelo coronav�rus, na forma de boletins epidemiol�gicos peri�dicos.
Al�m disso, os gestores ter�o que se reunir semanalmente com representantes do Sindipetro-PR para discutir temas relacionados � seguran�a sanit�ria durante a parada de manuten��o e responder os questionamentos dentro do prazo m�ximo de uma semana.
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