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Estado de Minas ECONOMIA

Ita� e Bradesco lan�am fundos para brasileiro investir em empresa chinesa


20/04/2021 08:01

Os rivais Bradesco e Ita� Unibanco est�o lan�ando fundos para brasileiros investirem em empresas chinesas, animados pela crescente demanda por aplica��es no pa�s asi�tico, antes tido como uma op��o "ex�tica". Primeira economia a se recuperar da pandemia de covid-19, a China tende a seguir com crescimento robusto, acima de 8% neste ano, no caminho para se consolidar como maior pot�ncia global.

O potencial da China e o interesse dos brasileiros por exposi��o neste mercado agu�aram o faro das gestoras brasileiras, que t�m se debru�ado em um portf�lio sob medida para investidores locais, desde os clientes de varejo at� aqueles mais abastados. A XP, primeira a desbravar o mundo chin�s, h� menos de um ano, j� atraiu R$ 1 bilh�o em seus produtos somente em 2021 - um deles � um fundo com aplica��o m�nima de R$ 100.

"O Brasil est� preenchendo uma lacuna e modernizando o acesso aos investidores. A China deixou h� muito tempo de ser um tema ex�tico. Passou a ser um ativo b�sico de aloca��o em qualquer carteira global bem diversificada", diz o s�cio respons�vel por fundos internacionais da XP, Fabiano Cintra. "� o lugar para se estar."

Centro do surgimento da covid-19, a China viu sua economia saltar 18,3% no primeiro trimestre (na compara��o anual), acima do esperado por analistas. O Fundo Monet�rio Internacional (FMI) elevou este m�s a proje��o de crescimento da China em 2021 para 8,6%, patamar no mundo inferior apenas ao da �ndia, que deve disparar 12%. Em 2022, a expans�o deve ficar em 5,6%, novamente um dos mais altos n�veis globais.

Nesse cen�rio, o Bradesco se aliou a grandes gestoras de recursos chinesas para lan�ar um fundo focado em empresas do pa�s asi�tico. Com o suporte local, o ve�culo busca superar o �ndice MSCI China e come�ou a ser ofertado ontem, com foco nos investidores qualificados, ou seja, com R$ 1 milh�o de recursos alocados no mercado.

"A China � um mercado que vem atraindo a aten��o dos brasileiros e do mundo todo dada a fortaleza de sua economia e a velocidade que continua crescendo", afirma o diretor executivo do Bradesco, Roberto Paris, que assumiu o comando da gestora do banco, a Bram.

A aposta na China � parte do refor�o da Bram em uma prateleira internacional, iniciado em 2020. Na ocasi�o, eram R$ 1,5 bilh�o de recursos de clientes brasileiros alocados no exterior, segundo o superintendente executivo da Bram, Ricardo Eleut�rio. Hoje, este n�mero, impulsionado pela queda dos juros e a busca por diversifica��o, est� perto de R$ 6 bilh�es.

J� o Ita� vai lan�ar at� o fim de abril um fundo para a��es na China, adiantou ao Estad�o/Broadcast o diretor comercial da Ita� Asset, Stefano Catinella. "Tem muito cliente que v� a China saindo mais rapidamente da pandemia na compara��o com outros mercados e quer se aproveitar da tend�ncia de crescimento do pa�s", disse.

O fundo vai ter exposi��o maior em setores de tecnologia, servi�os financeiros, varejo e comunica��es. Catinella acredita que este fundo tem potencial para ter patrim�nio semelhante a produtos do banco voltados para os Estados Unidos, com quase R$ 5 bilh�es.

'Small caps'

A XP, primeira a apostar no potencial chin�s, j� tem mais de R$ 2 bilh�es de recursos de investidores locais no pa�s asi�tico. Para Cintra, a China � muito grande para ser ignorada. Segundo o s�cio da corretora, a XP planeja um novo fundo para o pa�s, focado em empresas de menor porte, as small caps. "Os unic�rnios v�o aparecer na China, cada vez mais. H� espa�o ainda para fundos tem�ticos, como os voltados � tecnologia chinesa", diz. Ele v� um alto potencial: de quase R$ 6 trilh�es do mercado brasileiro, somente 1% est� alocado fora.
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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