O governo federal reduziu ainda mais a verba destinada � realiza��o do Censo Demogr�fico este ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Dos R$ 2 bilh�es previstos, apenas R$ 71 milh�es foram aprovados pelo Congresso Nacional no m�s passado. No entanto, o Or�amento sancionado e publicado no Di�rio Oficial da Uni�o de hoje traz um veto do presidente Jair Bolsonaro que reduz esse valor para apenas R$ 53 milh�es, o que inviabiliza at� os preparativos para o levantamento ir a campo em 2022, afirma o sindicato nacional dos servidores do IBGE, o Assibge.
O texto aprovado no Congresso previa R$ 53 milh�es de custeio e outros R$ 17,750 milh�es de investimento, que acabaram vetados pelo presidente, ressalta o Assibge.
O corte no or�amento do censo gerou uma crise na dire��o do IBGE. No �ltimo 26 de mar�o, dia seguinte � aprova��o pelo Congresso da redu��o no or�amento do levantamento censit�rio, a presidente Susana Cordeiro Guerra informou ter pedido exonera��o do cargo. Ela permaneceu � frente do �rg�o por mais duas semanas, at� 9 de abril, quando foi substitu�da interinamente pela ent�o diretora executiva do �rg�o, Marise Ferreira, servidora de carreira do IBGE h� 37 anos.
O Minist�rio da Economia, a quem o IBGE � subordinado, n�o emitiu qualquer nota at� esta sexta-feira comentando nem o corte no or�amento do Censo Demogr�fico nem a mudan�a na dire��o do �rg�o. H� pouco mais de uma semana, no dia 14, o instituto anunciou que o atual diretor de Pesquisas, Eduardo Rios Neto, tinha sido indicado pelo Minist�rio da Economia para assumir a presid�ncia, mas sua nomea��o ainda n�o foi publicada no Di�rio Oficial.
O IBGE informou que se manifestaria sobre o novo cronograma do Censo Demogr�fico, o concurso em aberto para sele��o de recenseadores e a nomea��o do novo presidente apenas depois que os atos fossem publicados no Di�rio Oficial da Uni�o. Procurado novamente pelo Estad�o/Broadcast, o IBGE n�o respondeu aos questionamentos at� a publica��o desta reportagem.
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