O secret�rio de Pol�tica Econ�mica do Minist�rio da Economia, Adolfo Sachsida, defendeu a libera��o de recursos extras para ajudar a sa�de no combate � pandemia num cen�rio em que "estavam morrendo 4 mil brasileiros por dia, um desastre" e recha�ou cr�ticas de que o governo flexibilizou seu compromisso com a agenda fiscal.
Em live promovida por alunos da Funda��o Getulio Vargas (FGV), Sachsida disse que a estrat�gia para enfrentar a nova onda da pandemia de covid-19 "� a mesma" colocada em pr�tica no ano passado, embora a situa��o fiscal mais delicada leve o governo a "medir com cuidado os recursos".
"Tirar gastos da meta mostra que n�o temos compromisso fiscal? Nada disso", disse Sachsida, em refer�ncia � aprova��o do projeto de lei que tirou despesas com sa�de e programas de manuten��o de empregos e de cr�dito a micro e pequenas empresas da contabilidade da meta fiscal, que permite rombo de R$ 247,1 bilh�es. Sem a flexibiliza��o, a equipe econ�mica corria o risco de estourar a meta devido aos novos gastos.
"Estavam morrendo 4 mil brasileiros por dia, um desastre. Como � que eu vou dizer 'n�o vou liberar dinheiro para vacina'? Eu n�o vou dizer isso, pode trocar (de cargo)", afirmou o secret�rio.
"� �bvio que o que chegar de pedido da sa�de vamos liberar, n�o tem como ser diferente", completou Sachsida.
Apesar das declara��es do secret�rio, o Estad�o/Broadcast mostrou na semana passada que o Minist�rio da Sa�de passou o chap�u atr�s de verba extra para a compra de mais vacinas contra a covid-19, medicamentos de intuba��o e para o custeio de leitos, mas teve de reduzir os pedidos imediatos ap�s questionamentos do Minist�rio da Economia.
A equipe de Paulo Guedes cobrou mais informa��es antes de liberar o cr�dito adicional e questiona at� mesmo a chance de a pandemia de covid-19 arrefecer no Pa�s. A op��o da pasta � a de repassar o dinheiro a conta-gotas, em parcelas menores, de acordo com a necessidade e a evolu��o da doen�a.
Na live, Sachsida ainda defendeu o relan�amento de medidas para manter empregos e fornecer cr�dito �s empresas. "V�rios Estados adotaram distanciamento, vamos deixar empresas quebrar?", afirmou. Para o secret�rio, a cr�tica de que o governo abandonou o compromisso fiscal "n�o � justa", uma vez que a equipe econ�mica n�o poderia negar recursos para a vacina, considerada necess�ria para ajudar na retomada da atividade, apenas em nome da consolida��o.
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ECONOMIA
Sachsida nega que tirar gastos da meta mostra descompromisso fiscal
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