O Santander Brasil apresentou lucro l�quido gerencial, que n�o considera �gio de aquisi��es, de R$ 4,012 bilh�es no primeiro trimestre deste ano, 4,1% maior que no mesmo per�odo de 2020. A carteira de cr�dito ampliada encerrou mar�o com R$ 497,566 bilh�es, 2,9% menor que no final do ano passado. Na compara��o anual, a carteira se expandiu em 7,4%.
Os ativos totais detidos pela subsidi�ria brasileira do banco espanhol se retra�ram em 2,2% se comparados a um ano antes, e encerraram o primeiro trimestre em R$ 978,15 bilh�es. O patrim�nio l�quido, por sua vez, avan�ou 7,4% na mesma compara��o, e alcan�ou R$ 77,763 bilh�es, no per�odo encerrado em mar�o.
A retorno sobre o patrim�nio l�quido m�dio (ROAE, na sigla em ingl�s), ficou em 20,9%. Est�vel em rela��o ao trimestre anterior, mas inferior aos 22,3% registrados um ano antes.
O �ndice de inadimpl�ncia de curto prazo do Santander Brasil, que considera atrasos de 15 a 90 dias, teve piora, atingindo 3,6% no primeiro semestre deste ano. Ao fim de dezembro, estava em 2,8%.
O Santander credita a piora dos calotes no per�odo � sazonalidade de in�cio do ano, com maior concentra��o de despesas pela popula��o e ao crescimento mais representativo da pessoa f�sica no per�odo. Neste segmento, os calotes de curto prazo avan�aram de 4,3% ao fim de dezembro para 5,2% ao t�rmino de mar�o.
Considerando a inadimpl�ncia com atraso de mais de 90 dias, o �ndice do Santander foi a 2,1% ao fim de mar�o, est�vel ante dezembro. Em um ano, melhorou 0,9 ponto porcentual.
"O indicador ainda � beneficiado pelas medidas adotadas ao longo de 2020, como prorroga��es de pagamentos, principalmente em pessoa f�sica, al�m do aumento de participa��o dos produtos de menor risco no saldo total da carteira", explica o Santander Brasil, em relat�rio que acompanha suas demonstra��es financeiras.
Provis�es
Com a piora dos calotes de curto prazo, o banco espanhol elevou seus gastos com provis�es para devedores duvidosos, as chamadas PDDs. Essas despesas foram a R$ 3,914 bilh�es no primeiro trimestre, no maior patamar desde junho do ano passado, aumento de 8,45% ante os tr�s meses anteriores.
J� o resultado de provis�o para cr�ditos de liquida��o duvidosa somou R$ 3,161 milh�es ao fim de mar�o, alta de 9,7% ante o quarto trimestre de 2020. Segundo o banco, esta linha foi impactada pela retomada do crescimento da carteira de cr�dito de pessoas f�sicas.
O custo de cr�dito do Santander subiu a 2,6% nos tr�s primeiros meses deste ano contra 2,5% ao t�rmino de dezembro �ltimo.
O saldo de provis�es do Santander encerrou mar�o em R$ 25,728 bilh�es, aumento de 2,6% ante os tr�s meses anteriores. Em um ano, teve incremento de 18,5%.
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