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Estado de Minas INFORMALIDADE

Embaixadinhas viram profiss�o para 'Rom�rio' do sinal

Romarlio Jacomini, de 31 anos, sustenta a fam�lia fazendo embaixadinhas com uma bola de t�nis em sinal de tr�nsito na Regi�o Centro-Sul de BH


01/05/2021 04:00 - atualizado 01/05/2021 07:33

(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

No sinal n�o pode dar bobeira. Aqui, tempo � dinheiro

Romarlio Jacomini, atleta no tr�nsito

Aos 31 anos, Romarlio Jacomini sustenta a fam�lia fazendo embaixadinhas com uma bola de t�nis em sinal de tr�nsito na Avenida Nossa Senhora do Carmo, Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte. A hist�ria por tr�s do que, agora, � sua profiss�o, come�ou h� quatro anos, quando ele acompanhava a m�e durante sess�es de hemodi�lise.
 
Mais conhecido como ‘Rom�rio’ do sinal, o artista urbano desempenhava outras atividades antes da pandemia, mas com as medidas de isolamento social, a presta��o de servi�os em festas foi paralisada.“Trabalho nesse farol h� 4 anos fazendo embaixadinha com a bolinha de t�nis. Al�m daqui, tamb�m trabalho em festa de crian�a, mas por causa da pandemia, n�o est� havendo evento”, contou ao Estado de Minas, �s v�speras do Dia do Trabalho, comemorado neste s�bado, 1º de maio.


O porte de quem pratica atividade f�sica n�o esconde a disposi��o que Romarlio tem, enquanto se arrisca no asfalto da avenida, que sempre � bastante movimentada. Ele trabalha todos os dias, de segunda-feira a s�bado. S�o sete horas de energia gasta nas embaixadinhas que chamam a aten��o do p�blico que circula pelo local e no domingo o expediente vai das 11h �s 15h.
 
“D� para tirar um troco, me manter e ajudar minha fam�lia tamb�m. Tenho uma enteada de 13 anos e ganho o sustento aqui do sinal, entre R$ 90 e R$100 por dia, e �s vezes mais que isso. Deus aben�oou que consegui bater a laje l� em casa com esse dinheiro”, conta Romarlio.
 
A hist�ria com as embaixadinhas come�ou quando a m�e do artista fazia um tratamento chamado hemodi�lise, que � um procedimento indicado para pessoas com insufici�ncia renal aguda ou cr�nica graves, segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia.

O tempo de tratamento varia para cada paciente, ficando entre tr�s a cinco horas e as sess�es podem ser feitas diversas vezes por semana ou, at� mesmo, diariamente. No caso da m�e de Romarlio, o tratamento era feito todas as ter�as, quintas-feiras e s�bados por cerca de quatro horas. Enquanto aguardava na sala de espera do hospital, o filho descobriu o talento .
 
“Uma vez, levei uma bolinha de t�nis para jogar futev�lei com um rapaz, mas ele cansou e falou: ‘Vai brincar no sinal’”, conta Romarlio. Durante pouco mais de uma hora, naquele dia, Romarlio recebeu R$ 48.

“Foi um meio que encontrei de ajudar minha fam�lia. Devido � situa��o que minha m�e estava passando, n�o podia trabalhar fichado, porque precisava acompanh�-la. Ent�o, isso foi a dire��o que Deus me deu para ajudar dentro de casa”, completa. O treinamento e a pr�tica levaram ao aperfei�oamento do novo trabalho dele.  “No sinal n�o pode dar bobeira. Aqui, tempo � dinheiro”, afirma.

*Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Marta Vieira

Enquanto isso...Com�rcio aberto

O com�rcio poder� funcionar hoje em Belo Horizonte, conforme conven��o coletiva do setor. Atividades autorizadas em funcionamento no interior de galerias de lojas e centros de com�rcio podem abrir das 9h �s 20h, enquanto aquelas no interior de shopping centers poder�o abrir as portas das 10h �s 21h, e as do formato drive-in, das 14h �s 23h59. Os servi�os de alimenta��o, para consumo no local, de restaurantes, cantinas, sorveterias, bares e similares, t�m autoriza��o para funcionar das 11h �s 16h. N�o h� restri��o de dia e hor�rio para a entrega em domic�lio e retirada no local.  O com�rcio de alimentos em ve�culo automotor est� liberado das 11h �s 16h. Caber� folga compensat�ria pelo dia de trabalho aos empregados.


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