O Dia das M�es n�o deve ter impacto significativo no desempenho do setor neste ano. Segundo um estudo da Federa��o do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo do Estado de S�o Paulo (FecomercioSP), a expectativa � que o feriado cause um crescimento t�mido de 2,5% no faturamento deste m�s em compara��o a maio de 2020. De acordo com a an�lise, a alta ser� motivada principalmente pela demanda por materiais de constru��o, cujas lojas devem faturar 22,8% a mais do que em maio do ano passado.
As lojas de vestu�rio, tecidos e cal�ados devem crescer 12,6% neste m�s em rela��o a maio de 2020. No entanto, em compara��o ao mesmo m�s em 2019, nota-se que elas devem perder quase dois ter�os do seu tamanho, com queda de -59,9%.
As lojas de m�veis e decora��o, por�m, v�o viver um dos piores Dia das M�es dos �ltimos anos. Al�m de perderem 17,7% em compara��o a maio de 2020, a queda ser� de 32,5% em rela��o a 2019, em um cen�rio ainda sem pandemia. � uma situa��o semelhante � dos revendedores de eletrodom�sticos e eletr�nicos, que n�o apenas ver�o uma retra��o de 8,2% comparando com o ano passado como ainda experimentar�o uma baixa de 24,4% ao fazer a mesma opera��o para maio de 2019.
Enquanto isso, a proje��o para os supermercados, cujo faturamento deve cair 3,9% em rela��o a maio de 2020, � de crescer 15,5% na compara��o ao mesmo m�s de 2019. A alta sugere que, na data, as fam�lias v�o usar o aux�lio emergencial para comprar alimentos, a principal destina��o do benef�cio desde o in�cio da pandemia.
No geral, as atividades sens�veis ao Dia das M�es v�o fechar o m�s de maio em decl�nio de 3,1% em compara��o a 2020 e de 4,8% em rela��o ao ano anterior.
Na avalia��o da FecomercioSP, a pesquisa apresenta um cen�rio de desconfian�a e preocupa��o das fam�lias, que veem, de um lado, o auge da crise de covid-19 no Pa�s e, de outro, o decl�nio de suas condi��es econ�micas. A federa��o ainda destaca a import�ncia do aux�lio emergencial para a manuten��o do consumo.
Para a entidade, uma mudan�a no contexto depende do sucesso no controle da pandemia. Na vis�o da FecomercioSP, � medida que os indicadores de emprego e renda voltarem a subir, as fam�lias se sentir�o mais seguras para retomar o consumo.
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