Lucro do Banco do Brasil sobe 44,7% no 1� trimestre e atinge R$ 4,9 bilh�es

O Banco do Brasil (BB) registrou lucro l�quido ajustado de R$ 4,9 bilh�es no primeiro trimestre deste ano, 44,7% maior que os R$ 3,4 bilh�es reportados em igual per�odo de 2020 e 32,9% superior ao resultado obtido nos �ltimos tr�s meses do ano passado.

"O lucro recorde para um trimestre � resultado de uma estrat�gia corporativa que buscou o aumento da efici�ncia, o controle rigoroso das despesas e o crescimento sustentado do cr�dito, com foco em linhas de maior retorno", disse o rec�m-empossado presidente do BB, Fausto de Andrade Ribeiro, em mensagem transmitida com material de divulga��o do balan�o.

O lucro l�quido ajustado do Banco do Brasil no primeiro trimestre, de R$ 4,913 bilh�es, ficou acima das proje��es do mercado. A m�dia de cinco casas consultadas pelo Pr�vias Broadcast - Bank of America (BofA), JP Morgan, Goldman Sachs, Eleven Financial e Ita� BBA - apontava a cifra de R$ 4,17 bilh�es. O resultado apresentado foi 17,8% maior. O Pr�vias Broadcast considera que o resultado veio em linha quando a varia��o para cima ou para baixo � de at� 5%.

O resultado veio mesmo em um cen�rio turbulento para a institui��o financeira do ponto de vista de gest�o. Depois de o BB anunciar uma forte reestrutura��o de seu quadro, com demiss�es, o presidente Jair Bolsonaro reagiu e for�ou a demiss�o do executivo Andr� Brand�o, ex-HSBC, que havia sido selecionado para o cargo pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

Cr�dito e reservas

A carteira expandida avan�ou 2,2% e alcan�ou R$ 758,3 bilh�es ao fim de mar�o, saldo 4,5% superior ao verificado um ano antes.

As despesas com provis�es para cr�ditos de liquida��o duvidosa, conhecidas pela sigla PDD, foram de R$ 2,536 bilh�es, no primeiro trimestre. Na compara��o com o primeiro trimestre de 2020, quando o BB refor�ou as provis�es em R$ 2,04 bilh�es, por conta da crise que se anunciava diante da pandemia que chegava ao Pa�s, as despesas com PDD ca�ram 54,2%.

O �ndice de cobertura sobre os empr�stimos com atraso acima de 90 dias cedeu 10 pontos porcentuais em rela��o ao trimestre anterior, mas continua confort�vel, em 328,2%. A inadimpl�ncia nessa faixa de atraso ficou em 1,95%, com ligeira oscila��o positiva em rela��o ao fim de 2020.

O retorno sobre o patrim�nio l�quido ajustado (RSPL) ficou em 14,8%, no primeiro trimestre deste ano, 3,4 pontos porcentuais maior do que no trimestre anterior e 3,7 pontos acima da rentabilidade registrada em igual per�odo de 2020.

O resultado est� abaixo da rentabilidade dos pares privados. O Ita� teve retorno sobre o patrim�nio l�quido (ROE, na sigla em ingl�s) de 18,5% no per�odo, enquanto Bradesco e Santander marcaram 18,7% e 20,9%, respectivamente.

Os ativos totais do BB R$ 1,829 trilh�o, uma expans�o de 14,4% em um ano. O patrim�nio l�quido ficou em R$ 138,2 bilh�es, 23% maior que um ano atr�s.

O BB comenta seus resultados do primeiro trimestre em teleconfer�ncia com a imprensa nesta sexta-feira, 7, �s 8h30. Ser� a primeira divulga��o de balan�o com Ribeiro no comando da institui��o.