Depois de disputar o controle da Usiminas h� cerca de dez anos, a Companhia Sider�rgica Nacional (CSN), comandada pelo empres�rio Benjamin Steinbruch, come�ou a vender as a��es que possui de sua concorrente mineira.
Foram vendidas na sexta-feira, 7, por meio de leil�o na Bolsa paulista, a B3, 56 milh�es de suas a��es preferenciais, que s�o aquelas sem direito a voto, em uma transa��o que movimentou R$ 1,3 bilh�o, apurou o
Estad�o
. Essa � metade da posi��o de 20% que a CSN possui nas a��es preferenciais da Usiminas.
Segundo fontes, a CSN se comprometeu, para executar essa venda, a n�o vender o restante das a��es preferenciais por um per�odo de 45 dias. Depois disso, uma nova venda dever� ser feira. A decis�o da CSN, ao menos at� aqui, � de manter as a��es ordin�rias, que t�m direito a voto. No entanto, por decis�o do Conselho Administrativo de Defesa Econ�mica (Cade), a sider�rgica n�o pode exercer seus direitos pol�ticos, por se tratar de uma empresa concorrente.
O Cade, inclusive, j� tinha determinado que a CSN deveria se desfazer das a��es detidas na Usiminas. No entanto, por causa de um per�odo de grande desvaloriza��o dos pap�is da sider�rgica mineira, a companhia de Steinbruch conseguiu postergar o prazo.
Nesse momento, contudo, mais de cinco anos depois de a Usiminas passar pela pior crise financeira de sua hist�ria, diante de uma briga societ�ria, as a��es est�o registrando forte alta. Em 12 meses, as a��es preferenciais subiram mais de 400%, movimento impulsionado pela demanda por a�o e pelo pre�o do produto em alta. Com isso, a venda foi feita no maior valor da hist�ria da Usiminas.
A CSN partiu em busca de bancos para fazer a venda na noite de quinta-feira, comentou uma fonte. O Bank of America (Bofa) levou a opera��o.
E esse n�o foi o primeiro desinvestimento da CSN neste ano. A sider�rgica vendeu uma fatia de sua unidade de minera��o por meio de uma oferta inicial de a��es (IPO, na sigla em ingl�s) e colocou R$ 3,6 bilh�es no caixa. Est� ainda com bancos contratados desde o ano passado para a abertura de capital de sua unidade de cimentos. Procurada, CSN n�o comentou.
As informa��es s�o do jornal
O Estado de S. Paulo.
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