Vendas de cimento sobem 26,5% em abril, impulsionadas por obras imobili�rias

O m�s de abril seguiu a tend�ncia do primeiro trimestre do ano e contou com um volume de vendas de 5,3 milh�es de toneladas de cimento, 26,5% a mais do que abril do ano passado. No acumulado de janeiro a abril, o crescimento foi de 20,8% em rela��o ao mesmo per�odo de 2020, segundo o Sindicato Nacional da Ind�stria do Cimento (SNIC).

J� o volume de vendas de cimento por dia �til, melhor indicador do setor, registrou 237,2 mil toneladas, um aumento de 8,2% em compara��o ao m�s de mar�o e de 25,8% em rela��o ao mesmo m�s de 2020. No acumulado do ano (janeiro a abril) o desempenho registra alta de 21,7%.

Segundo o sindicato, esse resultado se deve, principalmente, em fun��o de uma base de vendas muito fraca no primeiro quadrimestre do ano passado, especialmente abril que teve o pior desempenho (-6%) da ind�stria do cimento em 2020. Isso faz com que o efeito estat�stico alavanque varia��es positivas, provavelmente at� maio.

No tocante a abril de 2021, os principais indutores de crescimento continuam sendo as obras imobili�rias - n�o h� registro de paralisa��o - e as reformas residenciais e comerciais. Em S�o Paulo, por exemplo, os lan�amentos imobili�rios cresceram 98% em mar�o contra o mesmo m�s do ano passado.

Na contram�o do bom desempenho das vendas de cimento no ano, o �ndice de confian�a do consumidor, apesar de uma pequena recupera��o, "ainda caminha de maneira sofr�vel", segundo o sindicato.

O indicador da constru��o em queda desde novembro, voltou a n�vel inferior ao observado antes da pandemia, revertendo toda a crescente expectativa positiva registrada entre maio e outubro de 2020.

"Os cortes no or�amento do governo federal, principalmente em atividades como infraestrutura e programas habitacionais como o Casa Verde Amarela, a instabilidade macroecon�mica, a desvaloriza��o cambial, a infla��o, o desemprego em alta, o ritmo lento da vacina��o e a perda da massa salarial vem abatendo o otimismo e aumentando ainda mais a incerteza e a cautela do setor produtivo brasileiro", diz o sindicato em nota.