As atividades tur�sticas j� somam um preju�zo de R$ 341,1 bilh�es desde o agravamento da pandemia do novo coronav�rus no Pa�s, em mar�o de 2020. O setor chegou a abril deste ano operando com aproximadamente 61,4% da sua capacidade mensal de gera��o de receitas, calcula a Confedera��o Nacional do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo (CNC).
Mais da metade (52,6%) do preju�zo apurado at� agora pelo setor ficou concentrado nos estados de S�o Paulo (R$ 137,7 bilh�es) e Rio de Janeiro (R$ 41,7 bilh�es). A estimativa da CNC considera o que o turismo deixou de arrecadar desde a segunda quinzena de mar�o de 2020 at� o fim de abril, tendo como base informa��es das pesquisas conjunturais e estruturais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), al�m de s�ries hist�ricas referentes aos fluxos de passageiros e aeronaves nos 16 principais aeroportos brasileiros.
"Do ponto de vista da gera��o de receitas, o setor de turismo �, portanto, o mais atingido pelos desdobramentos econ�micos decorrentes da crise sanit�ria", escreveu o economista Fabio Bentes, da CNC, respons�vel pelo estudo.
O agregado especial de Atividades tur�sticas recuou 22,0% em mar�o ante fevereiro, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Servi�os, divulgados hoje pelo IBGE. Com o retrocesso de mar�o, o segmento ainda precisa crescer 78,7% para retornar ao patamar de fevereiro do ano passado, no pr�-pandemia.
A CNC diminuiu sua proje��o para o crescimento do volume de receitas do turismo em 2021, de uma alta de 18,8% para um avan�o de 18,2%, ap�s o tombo de 36,6% do ano passado.
"A flexibiliza��o das medidas restritivas a partir de abril tende a reduzir as perdas mensais do setor, contudo, o cen�rio ainda se mostra complexo no m�dio prazo. O avan�o lento e as interrup��es na aplica��o da vacina��o em diversas regi�es do pa�s apontam um ritmo lento de recupera��o das atividades terci�rias neste ano, com um quadro mais favor�vel somente a partir do segundo semestre", previu Bentes, em relat�rio.
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