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Estado de Minas ECONOMIA

�reas mais impactadas do com�rcio e servi�os tiveram queda de R$ 225,7 bi em 2020


17/05/2021 14:00

O total de perdas contabilizadas em 2020 pelo turismo, servi�os, segmento de ve�culos e varejo n�o essencial no Brasil foi de cerca de R$ 225,7 bilh�es, aponta levantamento produzido pela Federa��o do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo do Estado de S�o Paulo (FecomercioSP). O montante registrado � maior do que tudo o que pa�ses como a S�rvia (R$ 222 bilh�es) e a Tun�sia (R$ 214 bilh�es) produzem em um intervalo de um ano.

De acordo com a pesquisa, apesar da retomada das atividades econ�micas, muitos dos segmentos n�o devem se recuperar neste ano. A expectativa � que o varejo essencial experimente uma retra��o de 1%, e que o turismo ainda acabe 2021 no vermelho, com queda de 5% de receitas depois de uma varia��o expressiva para baixo em 2020, que beirou os 40%.

O turismo brasileiro perdeu R$ 52,1 bilh�es em faturamento em 2020 em compara��o a 2019, considerando a corre��o da infla��o acumulada no per�odo. O resultado foi um dos piores da hist�ria do setor, representando uma queda de 38,1% em compara��o com o que o setor faturou em 2019. No entanto, o setor que mais perdeu no ano passado foi o de servi�os que, pelos dados, faturaram praticamente R$ 100 bilh�es a menos em rela��o a 2019 - uma retra��o de 11,7%.

As vendas de ve�culos tamb�m ca�ram e apresentaram um preju�zo de R$ 41,2 bilh�es (queda de 11,5% na compara��o com 2019). J� o varejo n�o essencial, como lojas de roupas, por exemplo, fechou 2020 com um rombo de R$ 32 bilh�es em compara��o ao ano anterior, representando a perda de um d�cimo do seu tamanho (-10,3%).

Apesar das retra��es expressivas, o varejo em geral registrou um aumento de 4,8%, cerca de R$ 83 bilh�es a mais em vendas, puxado pelas atividades consideradas essenciais, como supermercados, farm�cias, lojas de materiais de constru��o e postos de combust�veis, que tiveram ganhos de R$ 115,7 bilh�es em 2020 - um salto de 8,2% na compara��o com 2019.

Na avalia��o da FecomercioSP, o desempenho positivo se explica pela inje��o do aux�lio emergencial no or�amento das fam�lias, que boa parte foi direcionada para este tipo de consumo. No entanto, dado o cen�rio atual, a entidade entende que esses setores n�o se recuperem t�o r�pido. Segundo ela, a tend�ncia � que as concession�rias de ve�culos, o varejo n�o essencial e os servi�os n�o revertam essas perdas neste ano, mesmo com um poss�vel crescimento daqui em diante.

Medidas contra as perdas

Diante das perdas contabilizadas no levantamento, a FecomercioSP defende que algumas medidas sejam tomadas pelo Poder P�blico. A Federa��o afirma que tem atuado junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) em torno de linhas de cr�dito com taxas, car�ncias e parcelamentos condizentes com a situa��o das micro e pequenas empresas. Um modelo defendido � o do Programa Nacional de Apoio �s Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).

Outro pedido � que o governo crie um aux�lio emergencial correspondente a quatro parcelas, cada uma equivalente a 10% do faturamento mensal m�dio verificado no ano passado. Al�m disso, a entidade ainda segue solicitando que os tributos das tr�s inst�ncias estatais, vencidos em abril at� junho deste ano, sejam consolidados com car�ncia estabelecida de seis meses e possibilidade de parcelamento em at� 60 vezes.


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