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Estado de Minas ECONOMIA

Alta do pre�o do tomate � destaque no mercado atacadista em abril, diz Conab


18/05/2021 13:31

O aumento nos pre�os do tomate foi destaque no mercado atacadista no m�s de abril. O fim da safra de ver�o, como esperado, ocasionou menores volume comercializados nos mercados, puxando os pre�os para cima na m�dia do m�s, informa a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no 5� Boletim do Programa Brasileiro de Moderniza��o do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado nesta ter�a-feira, 18.

Segundo a Conab, apenas em Curitiba (PR) a alta n�o chegou a dois d�gitos, ficando em 6,22%. Vit�ria, no Esp�rito Santo, foi o mercado que apresentou maior varia��o, passando de 50%.

A pesquisa da Conab considera as cinco itens (batata, cenoura, cebola, tomate e alface) com maior representatividade na comercializa��o nas principais Ceasas do Pa�s e que registram maior destaque no c�lculo do indicador de infla��o oficial, o �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA).

Para a batata, nem a menor oferta do produto no mercado fez com que os pre�os se elevassem em abril, diz a estatal. As cota��es do tub�rculo, mais uma vez, apresentaram tend�ncia de baixa, movimento que vem sendo observado nos mercados desde janeiro. Mas, em maio, a expectativa � que haja press�o de alta.

"Um dos fatores que podem influenciar na recupera��o das cota��es para o produtor � o encerramento da safra das �guas e o in�cio do fornecimento do produto a partir da safra das secas, que poder�o estar ainda em ritmo lento", prev� a Conab.

O movimento de pre�os da alface, em abril, foi predominantemente de queda, em consequ�ncia da retra��o da demanda pelo fechamento de bares e restaurantes e pelas baixas temperaturas que reduzem o consumo de hortali�as cruas (frias). Para o m�s de maio, a demanda continuar� a exercer forte influ�ncia sobre os pre�os.

As varia��es de pre�o, d�spares em abril, traduzem a atual fase da comercializa��o nacional de cebola. "Se por um lado a produ��o sulista, sobretudo a catarinense, vem demonstrando queda na sua oferta, por outro, a cebola do Nordeste (principalmente Bahia e Pernambuco) teve aumento em seus quantitativos", comenta Conab. Em abril, as importa��es do bulbo continuaram em crescimento.

Os pre�os da cenoura apresentavam-se com tend�ncia decrescente desde janeiro at� mar�o e o desempenho da produ��o explicou essas quedas cont�nuas, sobretudo no que se refere �s ofertas de Minas Gerais e Goi�s, complementadas com as do Paran�, S�o Paulo, Bahia e Distrito Federal. "Em abril, ocorreu o comportamento inverso para a produ��o, ou seja, a oferta foi aqu�m da registrada em mar�o, pressionando os pre�os para cima", explica a Conab.

Frutas

No segmento de frutas, o estudo da Conab tamb�m considerou os alimentos com maior participa��o na comercializa��o e no c�lculo da infla��o (banana, laranja, ma��, mam�o e melancia).

No m�s de abril, dentre as frutas analisadas, destaca-se a redu��o de pre�os para a banana, a ma�� e o mam�o e aumento das cota��es da melancia em grande parte dos mercados atacadistas estudados.

Ocorreu queda de pre�os da banana na maior parte das Ceasas, aumento da oferta da banana nanica - Vale do Ribeira (SP) - e a queda da produ��o de banana prata - Jana�ba (MG), em meio � demanda fraca decorrente da renda da popula��o em queda e das restri��es decorrentes da pandemia. As exporta��es ensaiaram uma melhora, notadamente para o Mercosul.

Houve queda da comercializa��o da laranja, conjugada � varia��o suave das cota��es, tanto no sentido de alta quanto de baixa, mesmo em meio � acelera��o da colheita das laranjas precoces no cintur�o citr�cola, � queda da demanda e dos efeitos da pandemia sobre o com�rcio. As exporta��es se aceleraram e h� boas perspectivas por causa de quebra de safra na Fl�rida.

O m�s de abril foi marcado pela continuidade da queda de pre�os da ma�� e aumento da oferta nas regi�es produtoras, com a intensifica��o da colheita da variedade fuji. Houve controle da oferta para o atacado, com o uso de c�maras frias para guardar a produ��o e fazer frente � fraca demanda no varejo. As exporta��es tem sido uma boa op��o para m�dios e grandes produtores.

No mercado de mam�o, houve aumento da produ��o, principalmente da variedade papaya capixaba e baiana, que n�o foi t�o absorvida no atacado porque a demanda continuou fraca. Perdas foram registradas em regi�es produtoras, al�m de queda na rentabilidade dos produtores. As exporta��es se consolidaram como boa op��o aos produtores, mesmo com os obst�culos trazidos pela pandemia.

O m�s de abril registrou queda da oferta de melancia, aliada � alta de pre�os na maioria das Ceasas, em decorr�ncia da menor colheita nas principais regi�es produtoras no m�s (regi�es paulistas e do sul baiano). "Isso ocorreu mesmo com restri��es de renda e de demanda, al�m de impedimentos para a abertura de com�rcios em alguns centros, com o intuito de combater a pandemia", conclui a Conab.


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