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Estado de Minas ECONOMIA

L�der do governo orienta base a votar texto do relator da MP da Eletrobras

Barros se antecipou a um movimento de parte da C�mara pela retomada do texto original da MP


19/05/2021 20:48 - atualizado 19/05/2021 21:42

Barros disse que a MP permitirá tornar a Eletrobras uma corporação(foto: Valter Campanato/Agencia Brasil)
Barros disse que a MP permitir� tornar a Eletrobras uma corpora��o (foto: Valter Campanato/Agencia Brasil)
O l�der do governo na C�mara, Ricardo Barros (PP-PR), vai orientar os deputados da base aliada a votarem a favor do texto apresentado pelo relator, Elmar Nascimento (DEM-BA), para a privatiza��o da Eletrobras. Barros se antecipou a um movimento de parte da C�mara pela retomada do texto original da MP, enviado pelo governo ao Congresso em fevereiro.

Apoiado pelo MDB e com apoio do Novo, a vota��o desse destaque de prefer�ncia retiraria todos os "jabutis" inclu�dos pelo relator - mat�rias estranhas � proposta original e que aumenta o custo para o consumidor por meio da contrata��o obrigat�ria de termel�tricas a g�s, pequenas centrais hidrel�tricas (PCHs) e renova��o de contratos de energia limpa contratada no passado a pre�os elevados.

"O deputado Elmar Nascimento fez um grande trabalho de concilia��o, melhorou o texto, avan�ou com a ajuda do governo e cedeu em v�rios pontos", afirmou Barros, ressaltando que o parlamentar analisou todas as mais de 500 emendas apresentadas durante a tramita��o. "N�s queremos votar o texto do relator", acrescentou.

Barros disse que a MP permitir� tornar a Eletrobras uma corpora��o, j� que cada acionista ter� no m�ximo 10% da companhia, e que a Uni�o ter� uma a��o de classe especial golden share que vai garantir que esse limite seja respeitado. Barros afirmou disse que a expectativa de vota��o da proposta j� est� valorizando as a��es da empresa.

"O povo brasileiro est� ganhando em agilidade, gera��o de emprego, investimentos, para que tenhamos mais infraestrutura, mais energia, e para que possamos enfrentar um bom momento de crescimento econ�mico que o Brasil h� de ter, mas que, se tivesse hoje, n�o ter�amos energia para suportar", afirmou.


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