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Estado de Minas ANS

Quantidade de usu�rios de planos de sa�de � a maior em cinco anos

Depois de despencar nos �ltimos anos, contingente de brasileiros que t�m conv�nio chega a 48,1 milh�es em abril, o mais elevado em cinco anos


22/05/2021 15:11 - atualizado 22/05/2021 15:17

O n�mero de brasileiros que t�m plano de sa�de cresceu nos �ltimos meses e chegou a 48,1 milh�es em abril passado, segundo a Ag�ncia Nacional de Sa�de Suplementar (ANS). � a maior quantidade em cinco anos. Em rela��o a mar�o, houve aumento de 0,26%. Antes disso, a maior quantidade de planos ativos foi registrada em junho de 2016, quando o setor de conv�nios m�dico-hospitalares tinha 48,26 milh�es de benefici�rios.

O registro da ANS aponta para uma invers�o da tend�ncia verificada nos �ltimos anos, quando mais de tr�s milh�es de pessoas deixaram de contratar planos devido ao alto custo das mensalidades. Em nota, a ANS informou, ainda, que, “considerando-se os tipos de contrata��o e as faixas et�rias de benefici�rios, observa-se que a varia��o se mant�m positiva para os benefici�rios acima de 59 anos em todos os tipos de contrata��o no per�odo de um ano”.

“Os dados tamb�m mostram que o �ndice de sinistralidade do primeiro trimestre de 2021 permanece inferior ao observado no mesmo per�odo de 2019, pr�-pandemia, e n�o se observa, at� o momento, tend�ncia de altera��o no segundo trimestre. A taxa de ocupa��o de leitos recuou, retornando ao mesmo patamar de antes da pandemia, puxada, principalmente, pela redu��o na ocupa��o dos leitos dedicados ao atendimento � COVID-19”, explicou a ag�ncia.

Segundo a ANS, a procura por exames e terapias eletivas caiu em rela��o a abril de 2019. Esses indicadores sugerem que n�o h� impacto significativo da pandemia de COVID-19 nos custos totais do setor e na utiliza��o assistencial no primeiro trimestre, quando comparados a n�veis pr�-pandemia.

De acordo com o advogado Marco Aur�lio Martins Mota, especialista em contratos de planos de sa�de, o aumento dos benefici�rios se deu por causa de flexibiliza��es feitas pelas operadoras nos planos de sa�de, que reduziram o valor das mensalidades.

“Os planos mais antigos contemplam cobertura integral, acomoda��o em quarto individual, hospitais mais robustos e outras vantagens. Essas caracter�sticas implicam uma mensalidade mais alta. Diante da crise, a renda diminuiu e aumentou o n�mero de pessoas que passaram a n�o ter um plano de sa�de”, disse.

“Para viabilizar a contrata��o, as operadoras criaram produtos com menos benef�cios, incluindo coparticipa��o no pagamento dos tratamentos, acomoda��o em enfermaria e outras limita��es, o que pode ter influenciado no aumento do n�mero de benefici�rios.”

J� para o advogado Rodrigo Ara�jo, o aumento se deve, principalmente, � pandemia e pelo receio dos benefici�rios com rela��o a interna��es por causa da COVID-19.

“A maioria das pessoas procura contratar os servi�os de um plano de sa�de nesse momento de pandemia justamente para n�o dependerem apenas dos servi�os do Sistema �nico de Sa�de, que em maior parte do tempo se viu muito pr�ximo do esgotamento dos seus recursos, n�o s� para pacientes de COVID como tamb�m para outros tipos de patologias”, afirmou.

*Estagi�rios sob supervis�o de Odail Figueiredo


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