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Estado de Minas ECONOMIA

Em almo�o, Guedes diz que uni�o dos empres�rios far� com que reformas caminhem


25/05/2021 20:21

Um pequeno grupo de empres�rios almo�ou nesta ter�a-feira, 25, com o ministro da Economia, Paulo Guedes, na Tratoria Fasano, em S�o Paulo, para apresentar o Instituto Unidos Pelo Brasil - entidade que, segundo eles, reunir� membros da iniciativa privada e do Congresso em prol de uma agenda de reformas, com objetivo de melhorar o ambiente de neg�cios no Pa�s. Segundo Marly Parra, ex-s�cia da EY e membro da entidade, Guedes disse que a uni�o dos empres�rios far� com que as reformas caminhem.

Segundo os participantes, tamb�m houve o compromisso de Guedes com as reformas administrativa e tribut�ria. A reforma da Previd�ncia foi tocada pelo Congresso, pelas m�os do ex-presidente da C�mara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ), sem envolvimento do Planalto.

O almo�o teve como convidados (MRV/Inter), Flavio Rocha (Riachuelo), Thiago Alonso (JHSF), Urubatan Helou (Bras Press) e Marly Parra (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustent�vel).

Al�m do comprometimento do Executivo, o presidente do instituto, Nabil Sahyon, afirmou que o ministro sinalizou pela n�o onera��o do setor produtivo nas reformas.

Outro participante do encontro, Rubens Menin, controlador da construtora MRV e do banco Inter, disse que Guedes recebeu muito bem a not�cia da cria��o do instituto pr�-reformas. "N�o tem como achar ruim. � um grupo de pessoas bem intencionadas a ajudar o Brasil", disse. Para ele, o ministro demonstrou que est� pegando a causa "pelo chifre". "Ele est� comprometido: � a obriga��o dele como ministro, faz parte das promessas de governo", disse.

A institui��o ser� lan�ada oficialmente no m�s que vem, durante cerim�nia oficial de inaugura��o da sede, em Bras�lia. Al�m das reformas, a flexibiliza��o da legisla��o trabalhista e as privatiza��es de estatais est�o entre as bandeiras defendidas pela entidade.

"Sem defender governos, nem ideologias, queremos trabalhar para crescer, gerar empregos e mudar o Brasil para melhor", afirmou Sahyon. Ele tamb�m preside a Associa��o Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) e tem sido uma voz cr�tica ao fechamento do com�rcio durante a pandemia.

A nova organiza��o re�ne em torno de 220 parlamentares e 250 empres�rios, e a ideia � chegar a 1.000 filiados at� o fim do ano. A institui��o foi registrada em cart�rio em agosto e tem realizado reuni�es com funcion�rios do minist�rio da Economia, como Diogo Mac Cord (secret�rio de Desestatiza��o) e Daniella Consentino (assessoria especial de assuntos estrat�gicos), segundo Parra. O lan�amento oficial no m�s que vem ser� um "grande evento", com convites para os chefes dos tr�s poderes.

"Os deputados n�o s�o especialistas em tudo. Eles t�m no��es vagas sobre alguns temas e os ajudamos com a elabora��o de pareceres t�cnicos sobre as medidas propostas", diz Parra. Os pareceres, evidentemente, s�o feitos de acordo com o cunho liberal da entidade. "O congressista pensa em seus eleitores e interessa a todos, por exemplo, que a carga tribut�ria diminua." Segundo ela, a estrutura do instituto e o trabalho de 'advocacy' � bancado pelos associados.

Apesar de a agenda do instituto ser marcada por pautas tipicamente defendidas por partidos de direita, mais liberais e voltadas ao empreendedorismo, privatiza��es e redu��o do tamanho do Estado, os participantes do encontro disseram que a linha ser� apartid�ria. Segundo Sahyon, os convites para participa��o t�m sido enviados a todos os partidos, sem exce��o.

"N�o temos inclina��o para direita nem para a esquerda", disse. Ele admitiu que podem surgir diverg�ncias em torno da agenda, mas avaliou que o debate � natural e saud�vel.

Sahyon afirmou ainda que os empres�rios est�o preocupados com o empobrecimento da popula��o, iniciado nas �ltimas crises econ�micas e agravado pela pandemia. "Queremos gerar empregos. � isso que combate a desigualdade social. Com 15, 20 ou 30 milh�es de empregos, vamos girar a economia, gerar impostos e recursos para sustentar os programas sociais", afirmou.

Segundo Menin, a revis�o das proje��es do mercado para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano para cima tem sido os juros baixos, que passaram despercebidos ap�s a chegada da pandemia, mas t�m contribu�do para injetar novos recursos na economia.


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