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Estado de Minas ECONOMIA

XP lan�a Pix e planeja conta digital como estrat�gia para proteger clientela


26/05/2021 08:09

Para n�o perder espa�o para a concorr�ncia, a XP lan�a nesta ter�a-feira, 25, a vers�o beta (em desenvolvimento) do Pix - meio de pagamento eletr�nico que estreou no Brasil em novembro de 2020. Inicialmente, o servi�o estar� dispon�vel para um grupo seleto de 2,5 mil clientes, sobretudo de funcion�rios do banco e agentes aut�nomos, que v�o fazer os testes necess�rios. At� julho, 100% dos clientes j� poder�o usar a forma de pagamento, diz o l�der de produtos digitais da XP, Bruno Guarnieri.

Segundo ele, a ideia � usar o servi�o por meio do aplicativo, onde o cliente ter� a oportunidade de cadastrar quatro chaves diferentes. Al�m disso, a XP planeja para o segundo semestre deste ano o lan�amento da conta digital para o mercado - a estreia est� sendo aguardada desde o ano passado. Hoje, a institui��o tem uma conta digital para servi�os de corretora, com op��es limitadas. "O que vamos oferecer � uma conta com todos os servi�os para o cliente", afirma Guarnieri.

Quando o Pix foi oficialmente lan�ado, no fim do ano passado, a aus�ncia da XP entre as institui��es habilitadas para rodar o servi�o surpreendeu o mercado. Afinal, os concorrentes, como o BTG, aderiram a primeira fase do meio de pagamento e a XP poderia estar ficando para tr�s. Mas a institui��o argumentou que estava desenvolvendo a tecnologia para oferecer o servi�o no momento certo e sem problemas t�cnicos.

O presidente do Banco XP, Jos� Berenguer, destaca que do ponto de vista de rentabilidade, o Pix n�o far� diferen�a. "O lan�amento � mais uma funcionalidade para que o cliente fique dentro do nosso ecossistema." Dentro dessa estrat�gia, o primeiro movimento foi o lan�amento do cart�o de cr�dito da institui��o, em mar�o - pelo balan�o do primeiro trimestre o volume de transa��es j� havia alcan�ado R$ 500 milh�es nas primeira semanas do produto. Al�m do PIX e da conta digital, a institui��o tamb�m quer explorar o mercado de cr�dito.

O objetivo, segundo Berenguer, � oferecer um n�mero maior de servi�os para que o cliente da XP n�o precise ir buscar no concorrente. Para ele, o banco come�ou com o mais dif�cil que � o investimento financeiro e envolve uma rela��o de confian�a dos clientes. Isso d� uma vantagem ao banco em rela��o ao avan�o das fintechs, diz o executivo. Hoje, o banco tem cerca de 3 milh�es de clientes, e a maioria possui contas em bancos tradicionais.

Na avalia��o do diretor de Finan�as da consultoria Roland Berger, Jo�o Bragan�a, os lan�amentos da XP s�o um movimento de ataque contra os "banc�es". "A institui��o tem uma base de cliente com renda alta e fiel. Nada melhor do que oferecer servi�os para eles e brigar pelos correntistas de grandes institui��es." Mas o especialista n�o v� isso acontecendo enquanto a XP n�o lan�ar a conta digital. "Sem isso fica dif�cil concentrar a vida financeira no banco. S� os investimentos."

Em rela��o ao Pix, Bragan�a afirma que a ferramenta vai dar mais agilidade aos investidores, mas n�o acrescenta novos clientes para o banco.

O movimento feito pela XP tem sido recorrente no setor banc�rio. Com a mudan�a de h�bitos da popula��o, impulsionado pela pandemia, os bancos digitais aceleraram sua participa��o no Pa�s e t�m feito at� os bancos tradicionais se movimentarem para n�o perder espa�o no mercado. No ano passado, segundo um levantamento do UBS Evidence Lab, a parcela de downloads de aplicativos dos novos players ultrapassou a fatia das grandes institui��es pela primeira vez.
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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