O subsecret�rio da D�vida P�blica, Otavio Ladeira, disse nesta quarta-feira que o Tesouro deve cumprir com tranquilidade a nova meta do Plano Anual de Financiamento (PAF) para o estoque da D�vida P�blica Federal (DPF). O novo intervalo prev� um estoque entre R$ 5,5 trilh�es e R$ 5,8 trilh�es ao fim do ano.
Segundo ele, todos os cen�rios tra�ados pelo Tesouro - otimista, base e pessimista - colocam o estoque da d�vida em valor muito pr�ximo ao centro deste intervalo, o que d� confian�a aos t�cnicos de que a meta ser� cumprida.
Para Ladeira, a revis�o do PAF n�o altera a estrat�gia que j� vem sendo adotada nas emiss�es em 2021, mas sim mant�m a atual condu��o, com maior concentra��o na coloca��o de pap�is atrelados � Selic e � infla��o, que t�m prazos maiores que os prefixados. "Essa estrat�gia se mostrou melhor que a prevista no PAF em janeiro", disse, no dia em que o Tesouro revisou os intervalos previstos para cada tipo de papel na composi��o da DPF.
Segundo o subsecret�rio, com as condi��es de demanda do mercado de janeiro a maio, o Tesouro j� vem privilegiando as emiss�es de LFTs (atreladas � Selic) e das NTN-Bs (remuneradas pela infla��o), em detrimento das LTNs prefixadas de prazo mais curto.
A procura tem sido t�o substancial que o Tesouro j� emitiu em LFTs mais de 90% do observado em todo o ano passado para esse papel. No caso da NTN-B, as emiss�es j� ultrapassaram 100% do colocado em 2020.
"Reduzimos a concentra��o da d�vida no curto prazo, o que � positivo", disse o subsecret�rio, ressaltando que a perspectiva de emiss�es de LTNs prefixadas de prazo mais longo ficou praticamente inalterada.
Ladeira ressaltou ainda que a primeira vers�o do PAF, embora divulgada em janeiro deste ano, foi constru�da entre outubro e dezembro de 2020, ainda sob um ambiente de muita incerteza e sem medidas como desvincula��o de fundos e antecipa��o de pagamentos de bancos p�blicos - que, juntas, devem render R$ 247 bilh�es em ingressos no caixa do Tesouro.
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