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Estado de Minas ECONOMIA

Ind�stria financeira est� virando ind�stria de ci�ncia de dados, diz Campos Neto


26/05/2021 17:44

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, repetiu neste quarta-feira que a ind�stria financeira est� se tornando uma ind�stria de ci�ncia de dados, que levar� a novos produtos e servi�os financeiros. "Entramos em uma curva de acelera��o exponencial de tecnologia. A quest�o � o que vai ser a ind�stria financeira do futuro. Ficou barato produzir e guardar dados, e mais recentemente ficou mais barato analisar dados. A tecnologia � um instrumento capaz de baratear acesso a v�rios tipos de mercado", afirmou, em videoconfer�ncia com o canal MyNews.

Mais uma vez, ele destacou que a intera��o entre m�dias sociais e o mundo financeiro tem sido cada vez maior, com inova��es de meios de pagamento com empresas de mensagens. Ele citou o exemplo do WhatsApp Pay, mas lembrou que o BC se adiantou a esse movimento com o lan�amento do PIX.

"O PIX foi grande surpresa para todos, o que mostra que sociedade tem demanda para isso. Achamos que o PIX em algum momento pode se tornar inclusive uma identidade digital", completou Campos Neto.

Regula��o

O presidente do Banco Central disse ainda que diversos bancos centrais t�m debatido bastante sobre como ser� a regula��o dos servi�os financeiros do futuro. "Estamos regulando uma ind�stria que muda muito r�pido e n�o sabemos como vai funcionar daqui a cinco anos. Nos �ltimos tr�s anos, a acelera��o da inova��o foi maior do que a dos anos anteriores", afirmou, em videoconfer�ncia com o canal MyNews.

Segundo Campos Neto, o chamado Open Finance ir� criar um ambiente mais transparente sobre a troca de dados, que devem ser os principais ativos dos agentes nesse mercado. "Como acho que a ind�stria � baseada em dados, a grande pergunta � como regulamentar isso. � preciso haver reciprocidade. Se uma bigtech entrar no Open Finance e quiser informa��es banc�rias, o banco tamb�m poder� ter informa��es desses grupos", completou.

O presidente do BC afirmou que os bancos utilizam de uma forma mais f�cil de ler e extrair, mas os grupos de m�dia social controlam os dados por meio de algoritmos mais complexos. "A gente s� vai deixar que essa intera��o ocorra se todos tiverem condi��es homog�neas e competir por esses dados", adiantou.


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