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Estado de Minas ECONOMIA

Nos EUA, juiz rejeita proposta da Bayer sobre futuras a��es envolvendo Roundup


27/05/2021 08:50

Um juiz federal dos Estados Unidos barrou tentativa da Bayer de limitar todas as reivindica��es futuras relacionadas ao seu herbicida Roundup, concluindo que a proposta beneficiaria muito mais a empresa do que aqueles que culpam o produto por causar c�ncer.

A Bayer disse que pagaria at� US$ 9,6 bilh�es para encerrar as a��es existentes que alegam que o produto � base de glifosato causa linfoma n�o-Hodgkin, e outros US$ 2 bilh�es para a��es futuras. A empresa alem� sofreu derrotas em tr�s julgamentos envolvendo o herbicida entre 2018 e 2019 e est� trabalhando para resolver milhares de reclama��es semelhantes.

Em seus resultados do primeiro trimestre, divulgados em 7 de maio, a Bayer disse que tinha resolvido cerca de 96 mil a��es, de um total de 125 mil. No in�cio deste m�s, a companhia tamb�m perdeu um recurso em um dos tr�s casos que foram a julgamento.

A tentativa da Bayer de resolver as a��es futuras veio na forma de um novo acordo coletivo, que buscava abranger as pessoas que usaram o Roundup mas ainda n�o est�o doentes e pessoas com c�ncer que ainda n�o processaram a companhia.

O juiz distrital Vince Chhabria, de S�o Francisco, apontou o que ele chamou de "falhas gritantes" na proposta. Segundo o juiz, a proposta oferecia poucos benef�cios para aqueles que ainda n�o adoeceram, enquanto os for�ava a desistir de uma quantidade substancial de direitos legais no futuro. Representantes da Bayer n�o responderam aos pedidos de coment�rios.

Os advogados da Bayer e dos autores das a��es propuseram a cria��o de um programa de monitoramento m�dico para ajudar os usu�rios do Roundup a detectar o c�ncer precocemente. O linfoma n�o-Hodgkin, no entanto, � dif�cil de detectar antes que os sintomas apare�am. De acordo com o juiz Chhabria, isso torna os benef�cios de tal programa "muito menos significativos do que os advogados sugerem".

Ele tamb�m criticou um fundo de compensa��o que s� tinha garantia de funcionar por cerca de quatro anos. Chhabria disse que o longo per�odo de lat�ncia do linfoma n�o-Hodgkin significa que a maioria das pessoas que ainda n�o est� doente provavelmente n�o se beneficiar� desse fundo.

O juiz Chhabria sugeriu na audi�ncia que a empresa elaborasse um r�tulo que n�o admitisse que o produto causa c�ncer, mas explicasse as descobertas cient�ficas contrastantes de ag�ncias americanas e internacionais, algumas das quais sugeriram uma liga��o com o c�ncer. A Bayer argumentou que a Ag�ncia de Prote��o Ambiental dos EUA (EPA) bloquearia tal r�tulo. A EPA diz que o glifosato n�o representa risco cancer�geno.

A proposta foi a segunda tentativa da Bayer de resolver futuras a��es e o juiz Chhabria disse que aceitaria uma nova proposta. Fonte: Dow Jones Newswires.


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