O presidente da C�mara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu nesta segunda-feira, 31, que a vacina��o contra a covid-19 � o ponto de partida para que o Pa�s possa retomar a normalidade. Durante fala inicial, em evento promovido pelo jornal Valor Econ�mico, Lira disse que ter, apesar de n�o ortodoxo, confian�a em um "dicion�rio para vencer a crise", sem substantivos ou adjetivos, "s� de verbos".
"Este � um dicion�rio que n�o tem ordem alfab�tica, mas em ordem de prioridade. O primeiro verbo deles, o mais urgente, � o verbo 'vacinar'. 'Vacinar' � uma obriga��o para com o povo brasileiro. � um dever do Estado e uma responsabilidade humanit�ria", afirmou o presidente da C�mara. Apesar das declara��es, no Senado, membros governistas da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Covid tem defendido a prescri��o de medicamentos sem efic�cia comprovada em detrimento do avan�o da campanha de vacina��o.
Na sequ�ncia, Lira disse defender o "cuidar" dos brasileiros e a amplia��o de programas assistenciais. "Os efeitos da retomada da economia n�o ser�o imediatos, sobretudo enquanto a vacina��o n�o tiver atingido um contingente significativo da popula��o, por isso � hora de todos n�s lan�armos o mais ambicioso programa social da hist�ria do Pa�s", afirmou Lira.
Reformas
Durante a sua exposi��o, Lira rebateu as falas do presidente da Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), Robson de Andrade, que havia defendido h� pouco uma reforma tribut�ria mais ampla. Lira (PP-AL), em acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem incentivado o andamento de uma proposta fatiada e mais enxuta.
"Temos que fazer a melhor reforma poss�vel", disse Lira a Andrade. "N�o a maior reforma tribut�ria imposs�vel. A reforma tribut�ria poss�vel n�o pode ser a maior, mas ser� melhor que o sistema atual", completou.
Lira tamb�m defendeu a aprova��o de uma reforma administrativa sem perseguir os atuais funcion�rios p�blicos nem retirar direitos. "Temos limites entre o que aprovar, o quanto aprovar ou n�o aprovar nada. Se fosse s� por atos unilaterais, talvez o mundo fosse mais f�cil, mas n�o seria uma democracia", destacou.
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