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Estado de Minas ECONOMIA

Mais pobres sentem quase o dobro de infla��o em rela��o a mais ricos, diz Ipea


14/06/2021 10:31

A alta nos pre�os de bens e servi�os monitorados pelo governo, como energia el�trica, g�s, combust�veis e medicamentos, fez a infla��o dos brasileiros mais pobres encerrar o m�s de maio quase duas vezes maior que a dos mais ricos, segundo dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econ�mica Aplicada (Ipea).

O Indicador Ipea de Infla��o por Faixa de Renda registrou uma acelera��o da press�o inflacion�ria na passagem de abril para maio em todas as faixas de renda. No entanto, a press�o foi maior entre as fam�lias mais pobres, com renda domiciliar inferior a R$ 1.650,50: a varia��o dos pre�os passou de 0,45% em abril para 0,92% em maio.

Entre as fam�lias de renda mais alta, que recebem mais de R$ 16.509,66 mensais, a infla��o saiu de 0,23% em abril para 0,49% em maio. Entre os de renda m�dia alta, com rendimento domiciliar mensal entre R$ 8.254,83 e R$ 16.509,66, a infla��o acelerou de 0,20% para 0,75% no per�odo.

O �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) e usado pelo Ipea para fazer o c�lculo da infla��o por faixa de renda, encerrou o m�s de maio com avan�o de 0,83%, ante uma eleva��o de 0,31% em abril.

Os reajustes na energia el�trica (5,4%), tarifa de �gua e esgoto (1,6%), g�s de botij�o (1,2%) e g�s encanado (4,6%) pressionaram especialmente o or�amento das fam�lias mais pobres. O avan�o nos custos da habita��o gerou uma contribui��o de 0,42 ponto porcentual para a infla��o da mais baixa renda, o equivalente a 46% de todo o aumento de pre�os percebido por esse segmento de renda em maio.

Tamb�m houve press�o dos aumentos da gasolina (2,9%), etanol (12,9%) e g�s veicular (23,8%). Por�m, entre as fam�lias mais ricas, o impacto dos reajustes dos combust�veis foi atenuado pela queda de 28,3% no pre�o das passagens a�reas.

"Ainda que em menor intensidade, o grupo sa�de e cuidados pessoais tamb�m exerceu uma influ�ncia positiva sobre a infla��o em maio. Se, para as fam�lias de renda mais baixa, a alta de 1,3% dos medicamentos foi o principal ponto de press�o, para as classes mais ricas esse papel coube ao reajuste de 0,67% do plano de sa�de", apontou a t�cnica do Ipea Maria Andr�ia Parente Lameiras, na Carta de Conjuntura divulgada nesta segunda-feira, 14.

A infla��o acumulada em 12 meses at� maio foi de 8,91% para as fam�lias mais pobres, patamar bem acima dos 6,33% observados no segmento mais rico da popula��o.

O indicador do Ipea separa por seis faixas de renda familiar as varia��es de pre�os medidas pelo IPCA. Os grupos v�o desde uma renda familiar de at� R$ 1.650,50 por m�s, no caso da faixa com renda muito baixa, at� uma renda mensal familiar acima de R$ 16.509,66, no caso da renda mais alta.


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