Representantes do Instituto A�o Brasil se reuniram nesta segunda-feira, 14, com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Infraestrutura, Tarc�sio Gomes de Freitas, para mostrar resultados do setor e manifestar contrariedade � proposta de redu��o da tarifa de importa��o do a�o.
Na vis�o do presidente executivo da entidade, Marco Polo de Mello Lopes, n�o h� cen�rio de excepcionalidade que justifique tal medida. "Nossa previs�o de crescimento da produ��o em 2021 � de 11,3%. N�o h� risco de crise de abastecimento, como dizem as narrativas de determinados segmentos que t�m outros interesses", argumentou.
No m�s passado, a C�mara Brasileira da Constru��o (CBIC) pleiteou formalmente, perante a C�mara de Com�rcio Exterior (Camex) do Minist�rio da Economia, a redu��o da tarifa de importa��o da mat�ria-prima de 12% para 1% pelo per�odo de 12 meses. Conforme o Broadcast j� tinha noticiado, a estrat�gia � provocar choque de oferta, favorecendo a entrada de a�o importado no mercado brasileiro, ampliando a oferta do insumo, o que for�aria a redu��o nos prazos de entrega e pre�os do a�o.
Na ocasi�o, a CBIC apresentou levantamento referente ao m�s de abril com 277 construtoras brasileiras, de acordo com o qual 83,4% delas n�o recebiam o n�mero de vergalh�es encomendados e apenas 7,6% recebiam a�o dentro do prazo de 30 dias, prazo comum antes da pandemia.
Para Mello Lopes, a medida mais justa seria desonerar "a cadeia como um todo", em vez de beneficiar setores espec�ficos. Ele defende abertura econ�mica gradual, nos termos de um cronograma preestabelecido, que corrija "assimetrias competitivas" entre agentes nacionais e estrangeiros. "Se a pol�tica � liberal para abrir, isso tem que ser feito de uma maneira que n�o prejudique as ind�strias."
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