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Estado de Minas ECONOMIA

Estrangeiras retomam investimentos e elevam entrada de capital no Brasil


27/06/2021 17:05

A melhora das perspectivas de crescimento da economia e o avan�o da vacina��o contra a covid-19, ainda que lento, j� fazem empresas multinacionais retomarem os planos de investimento no Brasil, antes paralisados ou prejudicados por causa da pandemia. Nos �ltimos meses, tem crescido o n�mero de companhias estrangeiras que anunciam novos projetos de expans�o, aquisi��es ou aportes de capital no Pa�s, destaca o Estad�o neste domingo.

O grupo portugu�s de distribui��o e gera��o de energia EDP, por exemplo, anunciou recentemente um plano de investir R$ 10 bilh�es no Brasil nos pr�ximos cinco anos. A montadora francesa Renault pretende aplicar R$ 1,1 bilh�o em sua linha de produ��o j� neste ano e no pr�ximo. A marca de alimentos e bens de consumo Nestl�, da Su��a, far� um investimento de R$ 900 milh�es em suas f�bricas no Pa�s.

J� a norueguesa Equinor, do setor de petr�leo e g�s, revelou este m�s que planeja investir US$ 8 bilh�es, ao lado de empresas parceiras em um cons�rcio de explora��o de petr�leo, para iniciar a extra��o no campo de Bacalhau, na Bacia de Santos, que deve come�ar a operar em 2024. "Temos uma perspectiva de longo prazo. At� 2030, esperamos investir mais de US$ 15 bilh�es", diz Veronica Coelho, presidente da Equinor no Pa�s.

A retomada dos aportes estrangeiros � vista no indicador de investimentos diretos no Pa�s (IDP), divulgado pelo Banco Central (BC). Depois de despencar em 2020 para o menor n�vel em 10 anos, os investimentos voltaram a crescer.

De janeiro a maio, a entrada de recursos de empresas estrangeiras somou US$ 22,5 bilh�es, de acordo com os dados do BC. O valor � 30% maior do que no mesmo per�odo do ano passado, quando o IDP acumulado foi de US$ 17,3 bilh�es. Mas a quantia est� abaixo do n�vel de 2019, antes da pandemia, de US$ 26,1 bilh�es.
Ainda que uma parte significativa do IDP seja composto por reinvestimentos dos lucros obtidos no Pa�s, o investimento direto � visto como um recurso de mais qualidade, porque � destinado � atividade produtiva.

A expans�o est� longe de alcan�ar os patamares de anos anteriores. Considerando os �ltimos 12 meses encerrados em maio, os investimentos diretos representavam 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB), n�vel abaixo do registrado nos �ltimos anos. Entretanto, as condi��es agora s�o mais vantajosas para a entrada de estrangeiros.

"O custo de entrar no Brasil est� relativamente baixo, por causa da deprecia��o do real. � um ambiente favor�vel para aportes produtivos no curto prazo. � claro que no Brasil h� sempre muita incerteza. Mas, seis meses atr�s, as perspectivas eram piores", diz o economista Livio Ribeiro, pesquisador associado do Ibre/FGV e s�cio da consultoria BRCG.

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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