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Estado de Minas ECONOMIA

Desemprego seria de 19,4% no 1� tri com retomada da for�a de trabalho, diz Ipea


28/06/2021 12:43

A taxa de desemprego no Pa�s teria sido de 19,4% no primeiro trimestre de 2021, caso a for�a de trabalho j� tivesse retomado o ritmo de crescimento registrado no pr�-pandemia de covid-19, calculou o Instituto de Pesquisa Econ�mica Aplicada (Ipea). No entanto, a crise sanit�ria ainda sustenta um n�mero elevado de inativos, ou seja, pessoas que nem t�m emprego nem procuram uma vaga e, portanto, est�o fora da for�a de trabalho.

No primeiro trimestre, a taxa de desemprego oficial do Pa�s ficou em 14,7%, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lios Cont�nua (Pnad Cont�nua) apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Um ano antes, a taxa de desocupa��o era de 12,2%.

No per�odo de um ano de pandemia, 6,573 milh�es de postos de trabalho foram extintos, mas a popula��o desempregada aumentou em 1,956 milh�o de pessoas. O desemprego n�o cresceu mais porque mais 9,202 milh�es de brasileiros optaram por aderir � inatividade, ou seja, n�o trabalharam nem buscaram uma vaga.

"Para os pr�ximos meses, a expectativa � que esse movimento de recomposi��o da for�a de trabalho se intensifique, tendo em vista que o avan�o da vacina��o, combinado � retomada mais forte da atividade econ�mica e � ado��o de um aux�lio emergencial menos abrangente e de menor valor, contribuir� para o retorno ao mercado de trabalho de uma parcela da popula��o que havia migrado para a inatividade. Logo, mesmo diante de uma expans�o da ocupa��o, esta n�o dever� ser suficientemente forte para reduzir a taxa de desemprego", previram os pesquisadores do Ipea Maria Andr�ia Parente Lameiras, Carlos Henrique Corseuil e Lauro Ramos, na Carta de Conjuntura divulgada nesta segunda-feira, 28.

Os especialistas esperam que o retorno ao mercado de trabalho de parte desses inativos impe�a uma queda maior na taxa de desemprego mesmo com a esperada melhora na gera��o de vagas decorrente da recupera��o da atividade econ�mica.

"Deve-se ressaltar ainda que, al�m da recomposi��o da for�a de trabalho, o n�vel elevado de subocupados tamb�m pode atuar como um limitador � queda da desocupa��o, tendo em vista que, antes de abrir uma nova vaga, h� a possibilidade de estender a jornada de trabalho de indiv�duos j� ocupados", apontou o artigo do Ipea.

No primeiro trimestre deste ano, havia 7,032 milh�es de trabalhadores subocupados por insufici�ncia de horas trabalhadas. Se considerados todos os brasileiros que est�o subutilizados, faltou trabalho para in�ditos 33,202 milh�es de pessoas no Pa�s. A conta inclui quem busca emprego, quem trabalha menos horas do que gostaria e poderia, al�m dos que est�o dispon�veis para trabalhar embora n�o estejam buscando vaga, como os desalentados.


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