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Estado de Minas ECONOMIA

Na TV, ministro pede � popula��o que poupe energia e �gua


28/06/2021 21:46

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, pediu na noite desta segunda-feira, 28, a colabora��o da popula��o para economizar energia e �gua devido � crise h�drica. Em pronunciamento oficial na cadeia de r�dio e TV, ele afirmou que � natural que os brasileiros tenham preocupa��o com a possibilidade de um racionamento, como aconteceu em 2001. O ministro reiterou que o governo est� atento e afirmou que o sistema el�trico brasileiro evoluiu nos �ltimos anos, o que traz "garantia do fornecimento de energia el�trica aos brasileiros."

Durante o pronunciamento, o ministro citou medidas do governo para enfrentar a situa��o, incluindo um programa de redu��o de consumo volunt�rio para incentivar grandes empresas e ind�strias a deslocarem o uso de energia para hor�rios menos disputados. O mecanismo ainda est� em elabora��o e n�o h� previs�o de quando ser� lan�ado. Segundo o ministro,o consumo consciente vai reduzir a press�o no sistema el�trico e o custo da energia gerada.

"Essas medidas s�o essenciais, mas, para aumentar nossa seguran�a energ�tica, � fundamental que, al�m dos setores do com�rcio, de servi�os e da ind�stria, a sociedade brasileira, todo cidad�o-consumidor, participe desse esfor�o, evitando desperd�cios no consumo de energia el�trica. Com isso, conseguiremos minimizar os impactos no dia-a-dia da popula��o", afirmou.

Entre as a��es citadas pelo ministro, est� a Medida Provis�ria publicada na noite desta segunda-feira, em edi��o extra do Di�rio Oficial da Uni�o. Como antecipou o Estad�o/Broadcast, o texto cria um grupo que poder� determinar mudan�as nas vaz�es de reservat�rios de hidrel�tricas e d� poderes excepcionais ao Minist�rio de Minas e Energia para determinar medidas relacionadas � crise.

O texto publicado hoje sofreu diversas altera��es em rela��o � primeira proposta, tamb�m relevada pela Estad�o/Broadcast. Ap�s repercuss�o negativa, o governo decidiu retirar o termo "racionaliza��o compuls�ria" da MP. Tamb�m n�o h� men��o � programa de racionamento (corte compuls�rio no consumo de energia) ou a racionaliza��o (incentivo � economia de energia). Segundo Albuquerque, a inten��o da MP � "fortalecer a governan�a do processo decis�rio".

"Al�m de monitorar o setor el�trico 24 horas por dia, montamos uma estrutura de governan�a para coordenar, com rapidez e seguran�a, as a��es dos v�rios �rg�os envolvidos no enfrentamento do atual cen�rio de escassez hidroenerg�tica. Estamos trabalhando, tamb�m, em sintonia e permanente di�logo com entidades da sociedade civil organizada, com os Estados e com institui��es dos tr�s poderes, para identificar as linhas de a��o que melhor atendam aos interesses do Pa�s", disse.

Crises

Albuquerque � o quarto ministro a fazer um pronunciamento em rede nacional. Nos �ltimos dois anos, os hoje ex-ministros Eduardo Pazuello (Sa�de), Abraham Weintraub (Educa��o) e Ricardo Salles (Meio Ambiente) tamb�m ocuparam a cadeia nacional de r�dio e TV para falarem sobre a compra de vacinas contra a covid, a realiza��o do Exame Nacional do Ensino M�dio (Enem) e o epis�dio de derramamento de �leo no litoral no Nordeste.

H� 20 anos, quando o governo adotou o racionamento de energia, coube ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso anunciar o in�cio do programa � popula��o. Ele tamb�m fez um apelo para que a popula��o reduzisse o consumo em cadeia nacional de r�dio e TV.

"E, para que tudo d� certo, al�m do trabalho incessante do governo, � preciso que voc� instrua seus filhos, sua fam�lia, incentive seus amigos e tenha uma atitude respons�vel. Ser� bom para o Brasil e para voc� que se crie a mentalidade da conserva��o, do uso racional da energia e do combate ao desperd�cio em geral", disse, na �poca.

Em outro pronunciamento realizado meses depois, ao anunciar o fim do programa, FHC agradeceu o empenho da popula��o. "N�o ficamos dependendo apenas da chegada das chuvas. A ajuda do nosso povo foi fundamental. Ele aderiu ao racionamento de forma decidida. Sem essa ajuda, poderia ter sido muito pior."


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