O ministro da Economia, Paulo Guedes, refor�ou nesta quinta-feira que o governo pretende manter a neutralidade na reforma tribut�ria. Ele voltou a defender a taxa��o da distribui��o do lucro e dividendos com uma al�quota de 20%, conforme proposta enviada ao Congresso na semana passada. Por outro lado, sinalizou uma redu��o maior da tributa��o das empresas.
Guedes lembrou que esses rendimentos estavam isentos h� 25 anos. "As pessoas com mais recursos no Pa�s n�o pagam esses impostos. Apenas 20 mil pessoas receberam R$ 280 bilh�es em isen��es, depois n�o podem reclamar da distribui��o de renda", comentou. "Vai ter muita reclama��o, mas estamos convencidos de que estamos no passo certo", acrescentou.
Para o ministro, as empresas s�o engrenagens onde ocorre a cria��o de riquezas. Por isso, ele defendeu a redu��o progressiva da cobran�a do Imposto de Renda sobre Pessoas Jur�dicas (IRPJ). Pela proposta do governo, a al�quota do IRPJ cairia cinco pontos porcentuais de 25% para 20% em dois anos, metade em 2022 e 2023.
"Enquanto o dinheiro estiver dentro da empresa, ele vira inova��o, investimento e mais sal�rios para os trabalhadores. O dinheiro da empresa deve ser cada vez menos tributado. A tributa��o deve ocorrer quando ele sai para a pessoa f�sica", argumentou.
Al�quotas
Guedes garantiu que se os primeiro c�lculos da reforma apontarem um aumento da tributa��o efetiva, o governo ir� reduzir as al�quotas.
Segundo ele, o governo estuda uma redu��o de 5 pontos porcentuais (pp) a 10 pontos porcentuais imediata nas al�quotas das empresas, desde que acabem isen��es feitas para apenas poucas empresas.
"Estamos praticamente convencidos se em vez de 2,5pp podemos reduzir at� 5pp. Removendo subs�dios que valem para uma ou duas empresas poderemos ambicionar redu��o de 10pp para todos", completou o ministro.
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