Entre os pontos que o leva a ver a nova proposta de reforma tribut�ria com frustra��o, o ex-presidente do Banco Central e atual s�cio da Tend�ncias Consultoria Integrada, Gustavo Loyola, cita o fato de o projeto onerar mais a classe m�dia ao limitar o desconto padr�o.
"Tem uma quest�o complicada porque tem contribuinte com maior capacidade para ter dedutibilidades, outros n�o... mas a verdade � que no m�nimo, no m�nimo, se tornou a vida mais dif�cil para parcelas da classe m�dia sem um prop�sito. Eu pelo menos n�o entendi bem o prop�sito disso", disse Loyola durante Live nesta ter�a-feira, 6, sobre reforma tribut�ria organizada pela FAS Advogados.
Al�m disso, de acordo com o ex-banqueiro central, a reforma n�o tem um efeito distributivo. De acordo com ele, se a reforma n�o elimina a ideia de que os ricos pagam menos impostos no Brasil - ele citou a manchete do Estad�o de hoje - � sinal que ela teria que ser mais integrada e entrar mais diretamente na tabela progressiva e n�o ter al�quotas "flats" sobre determinados rendimentos.
"N�o me parece que o efeito distributivo desta reforma seja grande. � como j� disse antes: o que importa mais � como o governo realiza despesas. N�o adianta tributar mais os ricos e gastar tudo para redistribuir esse dinheiro para beneficiar aquele pr�prio segmento que voc� tributou", criticou Loyola.
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